Dois fuzileiros acusados pela perda de uma caixa de munições
A Marinha concluiu quarta-feira o processo de averiguações à queda de uma caixa de munições de guerra, acusando dois fuzileiros por alegado incumprimento dos procedimentos de acondicionamento e transporte do material, soube o DN.
Fontes militares ouvidas esta quinta-feira pelo DN precisaram que um dos dois militares em causa é oficial, pelo que o outro será sargento ou praça, os quais têm agora 10 dias para responder.
O porta-voz da Marinha, comandante Pereira da Fonseca, confirmou ao DN que o processo foi concluído mas escusou-se a adiantar pormenores porque "o caso é confidencial".
O caso ocorreu quarta-feira da semana passada, quando se procedia ao transporte do material de guerra vindo da Lituânia no final da missão de quatro meses que uma força de fuzileiros cumpriu ao serviço da NATO.
Os dois contentores, transportados por via marítima para Setúbal, foram levados para a base naval de Lisboa (Alfeite). Aqui, as paletes foram colocadas num camião e levadas para a Escola de Fuzileiros, em Vale de Zebro (Coina) - sendo neste percurso que caiu o cunhete com 1000 munições de 9 mm sem que os militares se apercebessem.
A caixa foi recuperada por um condutor que a entregou na polícia.
Uma das questões por esclarecer diz respeito à ação da viatura de segurança que iria atrás do camião e cujos ocupantes não se aperceberam da queda da caixa, encontrada por um condutor e entregue numa esquadra da PSP de Setúbal.