DGS desaconselha uso de parques infantis por terem "riscos acrescidos"
Graça Freitas lembrou nesta quarta-feira que a utilização de parques infantis encerra "riscos acrescidos", desaconselhando a sua utilização por serem equipamentos que "nem sempre são devidamente higienizados entre utilizações".
"Os parques infantis constituem um equipamento lúdico, mas encerram por si só riscos porque podem levar a uma grande aglomeração de crianças sem regras. Continuamos a não aconselhar a sua utilização na atual situação epidemiológica. Os equipamentos nem sempre são devidamente higienizados entre utilizações e o controlo da mobilidade entre crianças dentro do parque também não está assegurado", disse a diretora-geral da Saúde, na conferência de imprensa de atualização de informação sobre a pandemia de covid-19 em Portugal.
Graça Freitas lembrou que "a maior parte das crianças não usa máscara e no exterior também não está recomendado esse uso", razão pela qual pediu "muita parcimónia" na abordagem a este tema. "Há relvados, há parques públicos (...) onde as crianças podem brincar. Consideramos que um parque infantil encerra um risco acrescido que se calhar não vale a pena ter. [As crianças] podem divertir-se ao ar livre em outros espaços em segurança", frisou a diretora-geral da Saúde.
Portugal contabiliza pelo menos 2040 mortos associados à covid-19 em 81 256 casos confirmados de infeção, segundo o último boletim da Direção-Geral da Saúde (DGS).