Da ex-Jugoslávia há mais do que Kolinda e Melania no poder

A presidente da Croácia e a primeira-dama dos EUA, de origem eslovena, são as ex-jugoslavas mais famosas na política mundial. Mas há mais a desempenhar funções em cargos relevantes.
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A forma como Kolinda Grabar-Kitarovic acompanhou a seleção da Croácia no campeonato do mundo de futebol tornou-a conhecida na final do campeonato do mundo que a Croácia disputou com a França.


A presidente croata é a face mais visível de mulheres da ex-Jugoslávia em funções políticas.

O governo atual conta com cinco ministras num total de 20. A mulher em funções mais destacadas é Marija Pejcinovic Buric, vice-primeira-ministra que tem a seu cargo a pasta dos Negócios Estrangeiros.

Em 2016, o seu país era o que tinha menos deputadas na região, apenas 15%, segundo dados da União Interparlamentar.

Já a Eslovénia é o país que tem mais mulheres eleitas para o parlamento em percentagem: 36,7%.

No governo, a paridade não é ainda um facto, mas não está longe do horizonte: em 16 ministros, sete são do sexo feminino. Duas das governantes têm a seu cargo pastas que em muitos países ainda estão reservadas aos homens: Vesna Györkös Znidar é ministra do Interior e Andreja Katic é ministra da Defesa.

Sevnica, a terra natal de Melania Trump, a mulher do presidente dos Estados Unidos, presta homenagem ao seu nome um pouco por todo o lado.

A Sérvia é o segundo país da antiga Jugoslávia em percentagem de deputadas (34%). Mais importante ainda, tem uma chefe de governo, Anna Brnabic, que é não só a primeira mulher a ocupar o cargo mas também é a primeira lésbica assumida num cargo desta importância.

O seu governo, contudo, é dominado por dirigentes do sexo masculino (quatro ministras no total de 21). No topo da hierarquia está Zorana Mihajlovic, uma de quatro vice-primeiros-ministros e ministra da Construção, Transportes e Infraestruturas.

A república sérvia da Bósnia-Herzegovina (Republika Srpska) é chefiada por uma mulher. Zeljka Cvijanovic é primeira-ministra desde março de 2013.

A Macedónia, que tem uma representação de 33% de deputadas, conta com quatro ministras no executivo composto por 18 governantes. Destaca-se Radmila Shekerinska, que é ministra da Defesa e vice-presidente do partido social-democrata, do qual é vice-presidente.

Por fim, o Montenegro. A pequena república que esteve recentemente nas bocas do mundo graças às declarações de Donald Trump, tem também quatro mulheres no governo.

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