Cortar na Polícia seria cortar na segurança dos portugueses

O presidente da Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP/PSP) considerou hoje que seria uma "irresponsabilidade muito grande" cortar mais na Polícia de Segurança Pública, já que poria em causa a segurança dos portugueses.
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Durante três horas, o representante do maior sindicato da Polícia, Paulo Rodrigues, esteve reunido com a Direcção Nacional da PSP, em Lisboa, para discutir a situação nesta força de segurança. No final da reunião, Paulo Rodrigues saiu com a garantia de que não haverá problemas no que toca ao pagamento dos salários do próximo mês.

No entanto, alertou que não podem ser feitos mais cortes na Polícia, porque isso representaria "cortes na segurança dos portugueses". Para Paulo Rodrigues, seria uma "irresponsabilidade muito grande" sujeitar a PSP a mais cortes orçamentais, "sejam do FMI ou do Governo". A ASPP/PSP reuniu-se hoje com o novo director nacional da PSP, Guilherme Guedes da Silva, para procurar garantias de que não vai faltar dinheiro para salários nem para o funcionamento normal da Polícia.

Paulo Rodrigues disse à Agência Lusa antes da reunião que os dirigentes sindicais queriam "perceber o ponto da situação e o estado actual da PSP em termos financeiros" numa altura em que "corre a informação de que estarão em causa os suplementos dos salários".

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