Cinco pessoas detidas no âmbito dos assassinatos cometidos pelo radical muçulmano, Mickaël Harpon
Cinco pessoas foram detidas na noite de domingo por terem relações com o polícia que assassinou quatro dos seus colegas no dia 3 de outubro, na câmara municipal de Paris, divulgaram esta segunda-feira os média franceses.
Segundo a rádio France Info, as detenções ocorreram no departamento de Val d'Oise, na região de Paris.
A mulher do assassino, Mickaël Harpon, foi mantida sob custódia para ser interrogada após o ataque, mas acabou por ser libertada sem acusação.
O autor do ataque, Mickaël Harpon, foi abatido por um agente no pátio da sede da polícia da capital francesa, na altura do crime.
A responsabilidade pela investigação do caso foi passada à procuradoria de combate ao terrorismo.
Foram recolhidos dados que sugeriram que o ataque poderia estar relacionado com a radicalização religiosa de Harpon, que se converteu ao Islão há cerca de 10 anos.
Em janeiro de 2015, disse a um colega que achava justo o ataque terrorista contra o jornal semanário satírico "Charlie Hebdo", que fez 12 mortos e vários feridos em Paris.
No entanto, nem esse nem outros aspetos que evidenciaram a sua radicalização foram adicionados à sua ficha.
De qualquer forma, muitas questões permanecem sem resposta neste ataque, que não foi reivindicado por algum grupo extremista.