China e 18 países faltam a atribuição do Nobel da Paz
Além da China, os países ausentes serão a Rússia, Paquistão, Irão, Iraque, Arábia Saudita, Cazaquistão, Colômbia, Tunísia, Sérvia, Vietname, Afeganistão, Venezuela, Filipinas, Egipto, Sudão, Ucrânia, Cuba e Marrocos. Todos os embaixadores residentes em Oslo são convidados, todos os anos, para assistir à cerimónia de atribuição dos prémios Nobel.
Em Pequim, a porta-voz da diplomacia chinesa, Jiang Yu, que chamou aos membros do Comité Nobel "palhaços", disse à AFP que a China é apoiada por "mais de 100 países" e que "a grande maioria" das nações convidadas não assistirá à cerimónia.
O dissidente chinês Liu Xiaobo está preso desde 2009 e foi condenado a 11 anos de prisão, por defender um regime democrático para a China. Xiaobo, de 54 anos, não poderá estar presente na cerimónia de atribuição do Nobel e a sua mulher, que tencionava comparecer na cerimónia, está em prisão domiciliária.