CDS Madeira defende realização de eleições

A comissão política regional do CDS Madeira reuniu-se de urgência. Elogiou o "ato de coragem" de Paulo Portas e defende que o partido deve abandonar "imediatamente o Governo".
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"A demissão de Paulo Portas é um ato de coragem e uma lufada de dignidade perante o que se estava a passar na coligação do governo nacional. Tudo tem limites", disse José Manuel Rodrigues, líder do CDS Madeira.

O CDS Madeira considera que o partido "não podia contemporizar com o primeiro-ministro que não consultava nem ouvia o parceiro de coligação sobre as grandes decisões governativas". Daí não poder aceitar a nomeação de Maria Luís Albuquerque para ministra das Finanças porque isso "representaria uma linha de continuidade da política financeira de Vítor Gaspar, que está a conduzir o país a resultados económicos e sociais desastrosos".

De acordo com José Manuel Rodrigues, não bastava mudar de ministros, era preciso mudar de políticas e abrir um novo ciclo, adiantando que haveria outras opções. Mas "a teimosia e incapacidade política do primeiro-ministro impediram uma solução". Assim, Pedro Passos Coelho "é o único responsável por esta gravosa crise política".

A comissão política do CDS Madeira defende que o partido deve sair imediatamente do Governo, abrindo caminho à queda do executivo e à intervenção do Presidente da República, no sentido de encontrar uma solução. Se não for possível, o CDS Madeira defende a realização de eleições.

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