Camilla Läckberg, a rainha do policial nórdico, está de regresso

Chama-se <em>A Menina na Floresta</em> o mais recente policial de Camilla Läckberg traduzido em Portugal. Uma história sobre uma criança de 4 anos que desaparece num bosque. A receita é a mesma a que habituou os leitores.
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Camilla Läckberg obteve o título de rainha do policial nórdico após ter sido eleita escritora do ano duas vezes seguidas na Suécia e de ter vendido mais de 23 milhões de livros em todos os 60 países em que está traduzida. Portugal não escapa e Camilla Läckberg é a escritora de policiais com sabor escandinavo que mais vende no nosso país. A Menina na Floresta é o nono romance a ser publicado em português.

Como sempre, a trama tem o cenário da terra natal da escritora, Fjällbacka, mas desta vez conta a história de uma menina de 4 anos que desaparece e deixa os habitantes em pânico. Não era a primeira criança a desaparecer na floresta à volta da povoação, mas teme-se que lhe vá acontecer o mesmo que à anterior: aparecer morta.

A dupla de protagonistas de Läckberg continua a ser Patrik e Erica, os detetives que vão tentar saber o que aconteceu, mas como sempre há desenvolvimentos inesperados durante a investigação.

O livro esteve várias semanas no primeiro lugar das tabelas suecas e é o décimo volume da série Fjällbacka. As críticas referiram A Menina na Floresta como o ponto alto desta série.

Para o ano, será lançado o primeiro de dois romances do género negro e de suspense, com o título A Gaiola Dourada, que rompe com o registo habitual e abraça o thriller psicológico.

Em entrevista ao DN em 2015, Camilla Läckberg explicou porque fora "coroada" como rainha do crime mal começou a publicar os seus romances. Para a escritora, "essa é a imagem que as pessoas podem ter de fora, mas para mim não foi tão fácil assim, antes uma conquista que não foi do dia para a noite mas com muita luta e gradual". Ao confrontar-se com o número de vendas dos seus livros, soube no dia da entrevista que ia em 18 milhões, disse: "Ainda tenho dificuldade em acreditar que não é só a minha mãe que lê os meus livros!"

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