Banco de Portugal surpreendido com suspeitas

O raide feito pela Autoridade da Concorrência (AdC) a praticamente todos os bancos do setor financeiro português, por suspeitas de cartelização no crédito à habitação e ao consumo, apanhou de surpresa o Banco de Portugal.
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De acordo com a edição de hoje do "Jornal de Negócios", a equipa de Carlos Costa foi avisada na manhã de quarta-feira, 6 de março, com o início das buscas. Uma prática normal, uma vez que a responsabilidade de garantir um ambiente concorrencial cabe à instituição liderada por Manuel Sebastião. O sigilo é ainda reforçado e continuado neste processo pelo facto de se estar presente um caso em que a Autoridade "decretou o segredo de justiça" por considerar que "os interesses da investigação e os direitos dos sujeitos processuais não seriam concretamente compatíveis com a publicidade no processo".

O Banco de Portugal, no âmbito das suas competências de supervisão comportamental, apenas verifica e acompanha a relação entre o cliente e o banco, não tendo competência nem ferramentas para avaliar o comportamento do setor bancário no que diz respeito ao cumprimento das leis da concorrência.

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