Associação Nacional de toureiros demarca-se de João Moura

Na sequência da detenção do cavaleiro João Moura, por alegados maus tratos a animais de companhia, que foi constituído arguido e sujeito a termo de identidade e residência, a Associação Nacional de Toureiros lançou um comunicado em que repudia os comportamentos que levaram à detenção do cavaleiro tauromáquico.
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Ressalvando logo no segundo ponto do comunicado que "o cavaleiro João Moura é um artista com uma carreira extraordinária no campo da tauromaquia em Portugal e, também, no resto do mundo", a Associação Nacional de Toureiros fez questão de esclarecer que apoia a lei vigente, com um respetivo regime sancionatório sobre maus tratos a animais de companhia e repudia "qualquer ilícito desta ordem que venha a provar-se ter sido cometido por João Moura ou qualquer outro cidadão".

O comunicado visa sobretudo garantir que não se confundam "atitudes pessoais, que só a este dizem respeito, com a classe profissional a que pertence. Qualquer tentativa de ligar a tauromaquia, toureiros e aficionados a este tipo de comportamentos é irresponsável e indigna", pode ler-se no documento, que termina com um apelo daquela associação profissional a que "que se aguarde o normal desenrolar do processo, bem como das investigações criminais e suas conclusões".

Recorde-se que João Moura foi detido na quarta-feira em Monforte por alegados maus tratos a animais de companhia. Foi constituído arguido e sujeito a termo de identidade e residência. No seguimento de um mandado de busca à sua propriedade foram apreendidos 18 cães. Um dos animais morreu durante o transporte. As imagens divulgadas pela GNR mostram os animais subnutridos e mantidos em condições muito precárias.

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