Associação Nacional de Municípios exige ajuda mais rápida

A Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP) defendeu esta quinta-feira "mais flexibilidade" para que as ajudas do Governo às vítimas do tornado que atingiu na terça-feira os concelhos de Tomar, Ferreira do Zêzere e Sertã cheguem rapidamente.
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"É preciso mais flexibilidade para que mais rapidamente o apoio chegue às vítimas, sem perder o rigor que tem que existir no controlo dos dinheiros públicos", disse aos jornalistas o vice-presidente da ANMP, António José Ganhão, que esta manhã reuniu com o presidente e vereadores da Câmara Municipal de Tomar para conhecer as "preocupações" da autarquia na sequência do tornado. Para António José Ganhão são necessários "mecanismos expedientes para accionar em situações urgentes e graves".

O responsável manifestou ainda "solidariedade e inteira disponibilidade" para que o "diálogo institucional" possa "contribuir para vencer eventuais dificuldades que surjam na ajuda às populações vítimas desta catástrofe". "Vamos tentar obviar problemas que possam existir e ajudar na busca de soluções adequadas e urgentes, sobretudo para os problemas das famílias", declarou o responsável.

O dirigente adiantou ainda que a ANMP está a "acompanhar as medidas que o Governo tomou", sublinhando, no caso do concelho de Tomar, a necessidade de responder a um "problema premente e prioritário" que é a recuperação das cerca de 400 habitações que foram danificadas pela intempérie. "Não é possível estar à espera que se façam orçamentos obra a obra para se recuperar estas 400 casas", sustentou, insistindo na necessidade de haver "flexibilidade", mas também "confiança" nos organismos que foram "legitimamente eleitos pelo povo".

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