PJ faz buscas e há oito arguidos por suspeitas de fraude fiscal em negócio de pedreiras

A Polícia Judiciária e a Autoridade Tributária fizeram esta quarta-feira 40 buscas domiciliárias e não domiciliárias, na zona centro do país, por suspeitas da prática de crimes de fraude fiscal qualificada e branqueamento.
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A PJ diz que a denominada "Operação Stonehenge" foi feita em articulação com a Unidade Nacional de Combate à Corrupção, com o apoio da Diretoria do Centro e Departamentos de Leiria e Aveiro, bem como da Direção de Finanças em Lisboa e que conduziu a uma processo-crime que corre no Departamento de Investigação e Ação Penal.

Segundo a PJ, o modus operandi dos envolvidos, consistia utilização de um circuito fictício de faturação, mediante a simulação de compras e vendas que não correspondiam a efetivas transações de bens, superiores a 10 milhões de euros.

O DN apurou que foram constituídos arguidas oito pessoas singulares e 5 coletivas, com idades compreendidas entre os 40 e os 65 anos.

A atividade terá sido levada a cabo por "diversas sociedades a operar no mercado das pedras ornamentais, mais especificamente à extração e comércio de mármore na zona centro do país, com recurso aos comummente designados "testas de ferro", tendo permitido obter reembolsos indevidos de IVA superiores a 1 milhão e 800 mil euros".

Os elevados ganhos desta atividade alegadamente ilícita foram canalizados, ainda segundo a PJ, para a aquisição de património imobiliário, registado em nome de terceiros.

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