'Independence': o princípio do fim da dependência do gás russo na Lituânia
O navio está no porto de Klaipeda, no Báltico, tem 294 metros e, refere a AFP, foi alugado por dez anos à norueguesa Hoegh LNG.
O terminal permitirá à Lituânia comprar à norueguesa Statoil 540 milhões de metros cúbicos de gás no próximo ano e, depois disso, importar, por ano, quatro mil milhões de m3, ou seja, mais do que os 2,7 mil milhões de m3 do que comprou o ano passado à Rússia. O contrato da Lituânia com a Gazprom expira em 2015.
O comissário europeu da Energia, Günter Oettinger, classificou a instalação deste terminal em Klaipeda como "um grande passo da Lituãnia para diversificar as suas fontes de abastecimento de gás e garantir a segurança das entregas na região".
Além da Lituânia, o terminal abastecerá a Estónia e a Letónia, se elas quiserem. Membros da UE desde 2004, os três Estados bálticos têm, juntos, 6,3 milhões de habitantes e estão atualmente muito dependentes do gás russo
Com a crise na Ucrânia, as persistentes ameaças russas em cortar o gás à UE, vários países do bloco começaram a estudar alternativas para reduzir a dependência do gás da Gazprom, para, assim, ficarem menos vulneráveis às ameaças provenientes dos russos e do regime de Vladimir Putin.