Natal à porta. O que dar a quem tem um iPhone sem gastar (muito) dinheiro

Sugestões de acessórios compatíveis com o telemóvel da Apple, um dos preferidos em Portugal, feitas a pensar naquelas pessoas que aparentemente já têm mais ou menos tudo e você não sabe o que lhe oferecer. Conhece alguém assim?
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Com o Natal à porta, para milhares (milhões?) de pessoas coloca-se de novo o problema anual: o que oferecer aos "miúdos" -- adultos -- a quem parece que não falta nada?

Problemas de primeiro mundo, dirão alguns. Futilidades parvas, para outros. Mas não deixa de ser uma preocupação a acumular com tudo o mais que tem mesmo de ser resolvido no dia-a-dia.

Esta semana, para tentar ajudar esta missão, tivemos em conta a popularidade do iPhone em Portugal, apesar do relativamente elevado preço dos equipamentos, e considerando os baixos rendimentos do país, que de alguma forma não impedem a opção pelos aparelhos da maçã. Fizemos uma escolha de acessórios da Apple ou compatíveis com a marca abaixo dos 50 euros.

Já escrevemos neste espaço, na altura do lançamento, em abril, que a AirTag era o "produto mais Apple dos últimos tempos". Porque "simplesmente funciona".

De então para cá, a experiência só veio demonstrar a veracidade das primeiras impressões. A medalha de localização de objetos perdidos já foi utilizada nas mais variadas circunstâncias no mundo real, desde as pessoas que simplesmente nunca sabem onde estão as chaves aos que a tentam testar ao limite.

Neste último caso, fascinante é o caso do homem holandês que enviou pelo correio uma AirTag para si mesmo, para ver se o localizador da Apple se conseguia encontrar no "inferno" do sistema de correspondência dos Países Baixos. E ainda que este se tenha "perdido" umas duas ou três vezes, a verdade é que ele conseguiu seguir a sua carta ao longo do percurso.

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Apesar de o localizador não ser nenhuma novidade tecnológica, é simples, faz apenas uma função e fá-la muito bem. Ao que estiver ligado, encontra. Se é dono de um iPhone e ainda não tem uma coisa destas, a pergunta é, porquê? Mais Apple do que isto é impossível. Só que, ao contrário do que acontece com a maioria dos produtos da marca da maçã, este é relativamente barato: 35 euros por um AirTag.

Em jeito de comparação: o paninho de limpeza para ecrãs, de que falámos em outubro quando foi lançado, continua a custar 25 euros e continua esgotado, na loja da Apple, com previsão de entrega para 6 a 8 semanas, pelo que esqueça-o como opção para o Natal. Mas continua a ser um paninho branco com o logo da maçã gravado em ton-sûr-ton... Bonito.

Dar 55 euros por uma capa de telemóvel é demais? Depende do que esse montante significa para si. Este é o preço que a Apple pede no seu site pelos acessórios oficiais, em silicone, com MagSafe. Se quiser um modelo em pele, o preço sobe...

O sistema MagSafe, que os iPhones passaram a incorporar, prende o telefone magneticamente a um suporte/carregador sem fios compatível. Tem potencialmente um pequeno problema: pode desmagnetizar um cartão bancário, se o utilizador o colocar entre o telemóvel e o íman do suporte, mas o risco é objetivamente reduzido. De resto, a coisa é prática. E ninguém o obriga a comprar as capas oficiais.

A Amazon.es, por exemplo, tem modelos transparentes igualmente em silicone, da HighCover, para os iPhones 12 e 13 por apenas 13 euros. O MagSafe funciona tão bem como o da Apple, afiançamos. A marca de Cupertino pode fazer muita coisa, mas não consegue patentear o magnetismo.

Mesmo que o destinatário do presente já tenha carregadores de telemóvel às dúzias, esta é daquelas coisas que provavelmente um a mais não lhe fará mal. Especialmente se for sem fios. E melhor ainda se for... barato!

O Anker PowerWave Pad é compatível com o iPhone 11 em diante -- só não é com os anteriores porque a Apple foi o último grande fabricante de smartphones do mundo a adotar o standard QI como sistema de carregamento de bateria por indução. E custa apenas 16 euros na Amazon.es.

Só não é compatível com MagSafe -- ou seja, o telefone pode escorregar depois de colocado em cima do suporte. Será por isso que Tim Cook chegou um dia a dizer que não tinha a certeza se o sistema de carregamento sem fios era "o indicado para os clientes Apple?" Só ele saberá.

As probabilidades de o feliz proprietário de um iPhone ser igualmente detentor de uns AirPods -- os auscultadores sem fios da Apple -- são enormes, desde logo porque, assim como assim, não pode facilmente ligar uns auscultadores com fios ao seu telefone.

Por isso, oferecer-lhe um acessório para os seus pequenos auscultadores pode bem ser a solução que procura. Em especial porque há coisas a preços bem acessíveis. Só precisa é descobrir que modelo de AirPod o "ofertado" utiliza nesta altura do campeonato.

Caso esteja a meter AirPods Pro nos ouvidos, habitualmente, sugerimos que veja as cores das capas protetoras Mateprox, no Amazon.es. Há mais de 10 variedades e custam menos de 10 euros. Basicamente são uma capa de silicone para a caixa original dos fones, que simultaneamente funciona como porta-chaves. Pelo menos, impede que o objeto original fique todo riscado. E para os AirPods 1 e 2 há o mesmo ainda mais barato (uns 6 euros), também na Amazon.es.

Já para os novos AirPods 3, sugerimos uma coisa um pouco mais luxuosa (também há em silicone...): o equivalente aos anteriores, mas em pele, castanha ou preta, compatível com carregamento sem fios. Da ICarer, por 19 euros na Amazon.es.

Sim, é o presente de quem não tem imaginação, ou de quem não esteve para se preocupar em perder tempo a pensar em qualquer coisa personalizada. Mas também pode ser a solução ideal para quem recebe, que prefere ter um pequeno bónus para comprar o que quer do que receber algo que na realidade não era bem o que procurava.

Falamos, claro, dos cartões-presente. A loja oficial da Apple oferece esta opção virtual. Basta ir ao site oficial, entrar em loja e pesquisar Vales-Oferta. Depois, seguir as opções.

Sempre é melhor do que oferecer um par de peúgas. Pelo menos até que a Apple faça umas, branquinhas, com o logótipo da maçã gravado. É melhor não lhes darmos ideias...

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