Nobre de Sousa: "A Marinha é uma construção continuada e coletiva. Não tem cultura de personalização"

O Chefe do Estado-Maior da Armada reconhece que Gouveia e Melo deu visibilidade à Marinha, mas afasta a “cultura de personalização”.

Nesta entrevista, o almirante Jorge Nobre de Sousa revela que tem um défice global de 26% de militares e na categoria de praças essa percentagem sobe para 32%. Insiste nas dificuldades de retenção de militares qualificados e conta que há oficiais que pedem para sair, apesar de terem de pagar ao Estado 172 mil euros. O Chefe do Estado-Maior da Armada assinala que o reforço para 2% do PIB para Defesa, valeu 175 milhões de euros extra à Marinha para adquirir mais capacidades. Nesta entrevista, fala ainda sobre a proliferação de entidades com competências na vigilância e segurança marítima, e mostra-se disponível para melhorar o atual modelo: "Uma Marinha é uma construção onerosa. É muito caro um país ter mais do que uma Marinha".

Diário de Notícias
www.dn.pt