Abel Esteves, morador do Bairro Alto, foi uma das primeiras pessoas a chegar ao local onde esta quinta-feira, 3 de setembro, descarrilou o Elevador da Glória, em Lisboa, e ao DN conta emocionado o que viveu no final de tarde trágico em Lisboa."Quando cheguei uma senhora já estava morta", conta com a voz embargada, explicando que de imediato surgiram "quatro ou cinco polícias da esquadra do Bairro Alto e dois fiscais da Carris, que deviam estar na paragem do 58", ali bem perto. "Disse-lhes logo que a senhora estava morta e as outras pessoas estavam encarceradas no elétrico", recorda, acrescentando que os agentes da PSP procuraram logo isolar a área."Estava do lado dos Restauradores e não podia subir para ir para casa. O que eu queria era ir para casa... estava a sentir-me mal", diz, ainda não refeito da tragédia que presenciou..Conheça a empresa que fazia a manutenção do elevador da Glória. Carris paga mais de um milhão de euros.15 mortos e 23 feridos no descarrilamento do elevador da Glória. "Lisboa está de luto", diz Moedas.Memória DN: Para o turista e não só... Quando o Elevador da Glória fez 130 anos