Tiago Grila
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Tiago Grila diz que estava na Amareleja aquando do atropelamento perto do Bingo da Amadora

Tiago Grila apresenta como prova dois vídeos enviados a um amigo via WhatsApp. "Foi uma história inventada à pressão, como mil e uma que tenho", contou.
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O influencer que confessou num podcast que atropelou uma mulher na Amadora e fugiu, mas que já disse que a revelação que fez não correspondia à verdade, reafirmou à TVI e à CNN Portugal que a história foi inventada para gerar mais visualizações nas redes sociais e apresentou um alibi.

Tiago Grila adiantou que, a 17 de janeiro de 2024, dia do alegado atropelamento, esteve durante todo o dia na localidade alentejana da Amareleja, apresentando como prova dois vídeos enviados a um amigo via WhatsApp. "Foi uma história inventada à pressão, como mil e uma que tenho", contou.

Identificado pela PSP, devido aos detalhes coincidentes com a versão da alegada vítima e as imagens de videovigilância disponíveis, o influencer disse ter apenas um carro, Renault Mégane de cor preta, que está na Amareleja, o que não condiz com o relato da vítima, que indicou ter sido atropelada por um Opel Crossland cinzento.

Alguns habitantes da Amareleja, porém, contaram à TVI e à CNN Portugal que Tiago Grila costuma conduzir carros alugados. E duas testemunhas oculares na Amadora colocam-no no local do acidente.

Grila, que está presentemente em Angola, adianta que está pronto para enfrentar a justiça, garantindo estar inocente, e sublinha que não foi constituído arguido.

Tiago Grila
Influencer viaja para Angola por "questões de segurança" após confessar atropelamento num podcast

No dito podcast, o influencer respondeu assim quando foi questionado sobre um segredo seu que ninguém sabia: “Atropelei uma pessoa e fugi. A sério. Ali na subida de quem sai do Bingo da Amadora. Não vi, ia agarrado ao telemóvel, ouço um estoiro e partiu o vidro [do carro]."

Na entrevista acrescentou que percebeu, na altura, que a pessoa tinha conseguido levantar-se do chão.

Após a polémica revelação, o Ministério Público terá reaberto o processo do atropelamento e fuga para averiguar eventual prática de um crime.

À SIC Notícias, a alegada vítima recordou no final de novembro deste ano que se tratou de "uma coisa grave” que a deixou “limitada para o resto da vida”. Não foi um "toquezinho", disse.

"Parti o rádio distal do braço, levei pontos na cabeça e parti estes dentes da frente, que ainda tenho por arranjar”, contou ao canal de notícias, referindo que foi submetida a uma cirurgia devido ao atropelamento.

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