Revista de imprensa. A biografia que ninguém quis escrever e planos anticorrupção que continuam por entregar
Leonardo Negrão

Revista de imprensa. A biografia que ninguém quis escrever e planos anticorrupção que continuam por entregar

Os destaques da imprensa nacional deste domingo, 19 de outubro.
Publicado a
Atualizado a

A biografia que ninguém quis escrever, diz o jornal Público sobre o livro lançado pelo seu cronista João Miguel Tavares, José Sócrates, Ascensão (1957-2005), editado pela Dom Quixote. O jornalista merece o destaque fotográfico da edição deste domingo, dia 19 de outubro. "Este livro não é só sobre um homem, é sobre um país", diz João Miguel Tavares em entrevista. Trata-se, escreve o Público, de uma biografia “não tradicional”, escrita usando apenas notícias publicadas.

Será, em princípio, o primeiro volume de um conjunto de três. Primeiro, a ascensão do ex-primeiro-ministro português, depois, Sócrates no poder e, por fim, a queda, mas quanto a este último, o jornalista diz "não prometo".

O Público dá também destaque aos estrangeiros no ensino universitário português. "Ensino superior privado volta a crescer à boleia dos alunos estrangeiros", é a manchete. Associação Portuguesa do Ensino Superior Privado pede mais autonomia e defende a internacionalização do setor.

O Jornal de Notícias diz que mais de metade das entidades públicas e privadas abrangidas pelo Regime Geral de Prevenção da Corrupção (RGPC) não têm planos anticorrupção e não submeteram os documentos obrigatórios na plataforma criada para o efeito. O prazo terminava em fevereiro deste ano, depois de ter sido prorrogado. A situação é mais grave entre os privados, avança o JN, onde só 5341 entidades de entre 11 mil cumpriram as obrigações legais. Os dados são do Mecanismo Nacional Anticorrupção (MNAC), que já abriu averiguações, mas ainda não aplicou sanções.

O RGPC obriga todas as entidades com mais de 50 trabalhadores a registar-se na plataforma, a submeter um Plano de Prevenção de Riscos de Corrupção e a criar canais de denúncia.

"Máfia brasileira ataca futebol português" titula o Correio da Manhã na edição deste domingo, que avança que há suspeitas de lavagem de dinheiro pelo crime organizado, e que as autoridades estão a investigar ligações entre o Marítimo e o Primeiro Comando da Capital (PCC), a principal organização criminosa do Brasil, segundo este jornal.

No jornais desportivos o destaque vai para o Sporting. A Bola escreve "Sofrimento" em relação à partida da Taça de Portugal em que os Leões venceram o Paço de Ferreira por três a dois no prolongamento. "Trabalhos forçados" coloca por sua vez em manchete o Record sobre o jogo de ontem.

O Jogo dá mais destaque à partida do Futebol Clube do Porto contra o Celoricense para a Taça de Portugal, que venceu por quatro bolas a zero, apontando para o hat-trick, em 11 minutos, do jogador espanhol Samu.

Artigos Relacionados

No stories found.
Diário de Notícias
www.dn.pt