Residentes no Reino Unido vacinados isentos de quarentena no regresso de países da lista amarela

A partir de 19 de julho, os viajantes do Reino Unido que estão totalmente vacinados ficam isentos de quarentena ao regressar de Portugal.

Residentes no Reino Unido com vacinação completa vão ficar isentos de quarentena à chegada a Inglaterra de países europeus como Portugal que estão na "lista amarela" de viagens internacionais do Governo britânico, anunciou esta quinta-feira o ministro dos Transportes.

A isenção de quarentena, que entra em vigor a partir de 19 de julho, vai aplicar-se também aos menores de 18 anos, que ainda não são elegíveis para ser imunizados, adiantou Grant Shapps no Parlamento.

Por vacinação completa entende-se terem passado pelo menos 14 dias desde a segunda dose, mas os viajantes terão na mesma de apresentar um teste com resultado negativo 72 horas antes do regresso e realizar um teste PCR às suas custas nas primeiras 48 horas após a chegada.

"Como um dos países mais vacinados do mundo, devemos usar estas vantagens para restaurar muitas das liberdades que foram necessariamente perdidas nos últimos meses", argumentou o ministro.

No entanto, Shapps disse que esta medida só vai beneficiar residentes no Reino Unido e não pessoas vacinadas noutro país que queiram visitar Inglaterra, remetendo para mais tarde no verão uma abertura a visitantes do estrangeiro.

O anúncio representa um alívio para o setor do turismo e viagens, que tem estado a fazer pressão para que o alívio das restrições entrasse em vigor em 19 de julho, ao mesmo tempo em que vão ser levantadas a maioria das restrições em vigor para controlar a pandemia covid-19, a tempo das férias escolares.

O anúncio do Governo britânico diz, por enquanto, apenas respeito a Inglaterra, já que as regras em matéria de saúde são da responsabilidade dos respetivos governos autónomos da Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte.

Desde dezembro foram inoculadas mais de 45 milhões de pessoas no Reino Unido, cerca de 86% da população adulta, e 34 milhões de pessoas, ou 65% da população adulta, têm a vacinação completa.

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