Proteção Civil regista 2097 ocorrências em todo país desde quinta-feira
A Proteção Civil registou 2097 ocorrências relacionadas com a meteorologia adversa, desde as 14:00 de quinta-feira até às 08:00 de hoje, disse à Lusa fonte da organização de socorro, adiantando que esta noite não foram registadas ocorrências significativas.
O número de ocorrências está, sobretudo, ligado com quedas de árvore (901 intervenções), inundações (494), limpezas de via (334), queda de estruturas (302) e movimentos de massa (60).
"Os distritos mais afetados foram, sobretudo, os do litoral, desde Braga até Setúbal, e depois também no interior Santarém e Viseu em Portalegre", adiantou o comandante José Costa, da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), à Lusa.
Nestas operações, estiveram envolvidos 7.896 operacionais dos vários agentes da Proteção Civil, apoiados por 2.737 meios terrestres.
Segundo o comandante José Costa, a noite e madrugada de hoje foram "bastante mais tranquilas".
"Não tivemos registo de nenhuma ocorrência significativa. De todas essas ocorrências mantém-se só em fase de resolução o aluimento da Estrada Nacional 242 na Nazaré", acrescentou.
A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil acionou na sexta-feira o alerta amarelo, o terceiro mais grave de uma escala de cinco, devido à meteorologia adversa que vai estar ativo até às 23:59 de hoje.
O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) prevê para esta segunda-feira no continente precipitação fraca até início da tarde, com o vento a soprar por vezes forte nas terras altas do Centro e Sul, e uma descida de temperatura, em especial da mínima.
Quanto ao estado do mar, o IPMA prevê na costa ocidental ondas de noroeste com 2 a 2,5 metros, sendo de 2,5 a 3 metros a norte do Cabo Raso.
Na costa sul, as previsões apontam para ondas de sudoeste com um metro a 1,5 metros.
Duas barras marítimas estão esta segunda-feira fechadas a toda a navegação e quatro estão condicionadas devido à previsão de agitação marítima, de acordo com a Autoridade Marítima Nacional (AMN).
Segundo a informação disponível no 'site' da AMN, atualizada às 10:00, encontram-se fechadas a toda a navegação as barras do Porto de Esposende e do Portinho da Ericeira.
A barra da Figueira está fechada a embarcações de comprimento inferior a 11 metros, mantendo-se aberta à restante navegação.
Já as barras da Póvoa de Varzim e de Vila do Conde estão condicionadas a embarcações de calado superior a dois metros, que devem praticar a barra apenas no período compreendido entre duas horas antes e até duas horas após a preia-mar.
A Autoridade Marítima Nacional informa ainda que a barra de Aveiro está condicionada a embarcações de comprimento fora a fora inferior a 15 metros, mantendo-se aberta à restante navegação.
Notícia atualizada às 11:29