TAP. Prisão preventiva para detidos por alegado fornecimento de peças para aviões sem requisitos
Jorge Amaral / Global Imagens

TAP. Prisão preventiva para detidos por alegado fornecimento de peças para aviões sem requisitos

Os detidos são um funcionário da TAP e dois empresários. Medida de coação foi decretada pelo Tribunal Central de Instrução Criminal.
Publicado a
Atualizado a

Os três detidos na quarta-feira por suspeita de terem participado num esquema de fornecimento à TAP e outras companhias de peças para motores de avião sem requisitos ficaram esta sexta-feira em prisão preventiva, revelou à Lusa fonte da PJ.

A medida de coação foi decretada pelo Tribunal Central de Instrução Criminal, em Lisboa, depois de os três suspeitos terem sido apresentados ao juiz pelas 09:00 desta sexta-feira.

Segundo disse à Lusa fonte ligada à investigação, os detidos são um funcionário da TAP e dois empresários.

TAP. Prisão preventiva para detidos por alegado fornecimento de peças para aviões sem requisitos
Peças falsificadas. "TAP denunciou e resguardou-se, nenhum desses materiais entrou nos motores dos aviões"

O esquema foi denunciado em 2023 pela TAP, adiantaram na quarta-feira a PJ e fonte oficial da companhia área.

Segundo a força policial, "em causa estão suspeitas de fornecimento de peças e componentes aeronáuticas a companhias de transporte aéreo e às respetivas unidades de manutenção, acompanhadas de documentação de certificação que se suspeita ter sido forjada".

Os componentes, classificados como 'Suspected Unnaproved Parts', destinavam-se "a ser instalados em motores aeronáuticos" e não cumpririam "os requisitos exigidos pelos fabricantes originais".

TAP. Prisão preventiva para detidos por alegado fornecimento de peças para aviões sem requisitos
PJ faz buscas na TAP por suspeitas de atentado à segurança. Três detidos, um deles é funcionário da companhia

Na quarta-feira, a PJ realizou no âmbito da operação "Voo Cego" 10 buscas na área de Lisboa, na Margem Sul, no Alentejo, no Algarve e no interior do país.

Os três detidos estão indiciados dos crimes de burla qualificada, falsificação de documentos, administração danosa, atentado à segurança de transporte por ar, branqueamento, corrupção passiva, corrupção com prejuízo de comércio internacional e fraude fiscal qualificada.

Artigos Relacionados

No stories found.
Diário de Notícias
www.dn.pt