Presidente da Junta de Maceira queixa-se de ter sido agredido por membro da Assembleia de Freguesia
Foto: José Carmo

Presidente da Junta de Maceira queixa-se de ter sido agredido por membro da Assembleia de Freguesia

João Marcelo apresentou queixa na GNR e garante que também foi insultado.
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João Marcelo, presidente da Junta de Freguesia da Maceira, no concelho de Torres Vedras, apresentou uma queixa à GNR contra um elemento da Assembleia de Freguesia, por alegados insultos e agressões físicas.

Uma fonte da GNR citada pela agência Lusa confirmou esta sexta-feira, 26 de dezembro, a queixa do autarca da coligação 'Unidos por Torres Vedras - PSD/CDS-PP/Volt, por desentendimentos que terão ocorrido na na semana passada.

Ainda de acordo com a mesma fonte, João Marcelo terá sido confrontado na Junta de Freguesia por um membro da Assembleia de Freguesia (PS), que pediu explicações ao autarca por ter abordado um familiar por este estar a colocar madeiras de forma indevida no contentor de resíduos indiferenciados.

O presidente da junta disse mesmo "ter sido agredido por um membro da Assembleia de Freguesia" no interior das instalações, num dia que não estava destinado ao atendimento aos cidadãos, acrescentando que a pessoa em causa "insistiu" em falar consigo, tendo se dirigido a sim em "tom elevado e intimidatório" e ainda "de forma desrespeitosa".

"Perante a continuação da pressão, informei-o que chamaria a GNR e tentei abandonar o local, tendo sido impedido de o fazer pelo mesmo indivíduo. Nesse momento aproximou-se de mim de forma ainda mais agressiva e apertou-me a cara, elevando o tom e exigindo que falasse com ele", revelou João Marcelo, contando depois que conseguiu libertar-se, embora tenha o alegado agressor insistido que queria falar com ele "de homem para homem, a sós", ao mesmo tempo que proferia "diversos impropérios".

Foi nessa altura que intervieram os colaboradores da junta, tendo João Marcelo fito que sentiu medo e insegurança, acrescentando ainda que este episódio dificulta o exercício das suas funções, uma vez que "abalam a relação de confiança que deve existir entre eleitos".

O suspeito, em declarações à Lusa, que recusou ser identificado, disse que apenas levantou a voz ao presidente, embora tenha admitido ter agarrado a cabeça de João Marcelo, quando este tentou ligar para a GNR, justificando que o fez para "olharem cara a cara um para o outro para conversarem e resolverem os assuntos".

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