Portugal exclui envio de militares para cenário de guerra
MIGUEL A. LOPES/LUSA

Portugal exclui envio de militares para cenário de guerra

“Portugueses, para um cenário de guerra não irão, isso é certo. Mas, se houver paz, não é a primeira vez que fazemos parte de forças de paz”, disse Paulo Rangel.
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O ministro dos Negócios Estrangeiros afastou esta terça-feira, 16 de dezembro, o envio de portugueses para um cenário de guerra na Ucrânia, mas admitiu que Portugal possa integrar uma “força de paz” num contexto de um acordo com garantias de segurança.

“Portugueses, para um cenário de guerra não irão, isso é certo. Mas, se houver paz, não é a primeira vez que fazemos parte de forças de paz”, disse Paulo Rangel, respondendo a uma pergunta do Chega durante uma audição na comissão parlamentar de Negócios Estrangeiros e Comunidades Portuguesas.

O governante destacou o trabalho “louvável” de militares portugueses na República Centro-Africana, integrados em missões das Nações Unidas e da União Europeia, ou o envolvimento de militares portugueses na Eslováquia e Roménia, no âmbito da NATO.

A participação portuguesa nas missões nestes dois países europeus, aliás, “é muito parecido com o que podem vir a pedir [a Portugal] para integrar futuramente na Ucrânia, se houver um tratado de paz ou um acordo que garanta níveis de segurança absolutamente indisputáveis”, salientou o chefe da diplomacia.

Rangel admitiu outros tipos de cooperação, como “na retaguarda”, exemplificando com a presença portuguesa nos Países Bálticos e Lituânia, e através da indústria de defesa.

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