Portugal passa barreira das 16 500 mortes, apesar da descida durar há 16 dias
Portugal regista mais 1007 casos de covid-19 e 26 mortes nas últimas 24 horas, segundo os dados da Direção-Geral da Saúde (DGS) deste sábado (6 de março). No total são agora 809 412 e 16 512 mortes desde o início da pandemia (março de 2020).
O número de óbitos diários baixa há 16 dias seguidos, depois de 42 dias consecutivos acima das 100 mortes por dia. Desde 26 de outubro, quando se registaram 27 mortes, que o número de óbitos não era tão baixo (26).
Portugal passa assim a marca das 16 500 mortes (16 512) desde março de 2020. A maioria dos óbitos das últimas 24 horas reflete a perde de pessoas com mais de 80 anos na sua maioria. Dos 26 óbitos, 20 eram homens e 6 eram mulheres, sendo que 16 foram reportadas na região de Lisboa e Vale do Tejo, 4 no Norte e 6 no Centro.
O número de novos casos reportados volta a superar os mil casos diários (1007), depois de seis dias abaixo desse registo. Segundo um esclarecimento da DGS houve uma atualização dos números reportados pela Região Autónoma da Madeira (288), que pode justificar a subida de 58 casos em relação a sexta-feira.
O número de internados continua a diminuir e pelo 22.º dia consecutivo, mas ainda longe as metas estipuladas por Marcelo Rebelo de Sousa para desconfinar o País (internamentos totais em 166 e menos de 163 camas em UCI). Estão ainda hospitalizados 1416 doentes infetados com o novo coronavírus (menos 167 do que na véspera), sendo que 363 (menos 20 do que na véspera) estão em unidades de cuidados intensivos.
Os casos ativos também continuam a cair. Há agora menos 961 casos ativos do que na sexta-feira (62 299, menos 961 do que na véspera). Segundo o boletim da DGS, há mais 1942 doentes recuperados, num total de 730 601.
O gabinete de psicologia da PSP apoiou 4650 polícias infetados com o novo coronavírus ou em quarentena desde o início da pandemia de covid-19, segundo dados enviados à Lusa pela força de segurança.
Segundo a PSP, a monitorização periódica do estado psicoemocional dos polícias que entraram em confinamento por terem sido infetados ou por terem tido contactos de risco, com recurso à intervenção psicológica online ou através de teleassistência.
Há um medicamento contra a covid-19 da farmacêutica Merck que mostrou "resultados promissores". O tratamento oral com molnupiravir, desenvolvido em parceria com a Ridgeback Biotherapeutics LP mostrou uma rápida redução de infecciosidade na fase 2 entre os participantes no estudo.
"Numa altura em que existe uma necessidade sem precedentes de um tratamento antiviral contra o SARS-CoV-2, encorajam-nos estes dados preliminares", disse Wendy Painter, chefe da direção médica da Ridgeback, em comunicado, citada pela Bloomberg.
O estudo pretende avaliar a segurança, tolerância e eficácia do medicamento para eliiminar o vírus SARS-CoV-2.
A pandemia do novo coronavírus matou pelo menos 2 581 034 no mundo desde o final de dezembro de 2019, segundo o levantamento da agência de notícias AFP. Mais de 116 031 470 casos de infeção foram oficialmente diagnosticados desde o início da pandemia.
Só na sexta-feira, 10 685 novas mortes e 450 657 novos casos foram registados em todo o mundo. Os países que registaram o maior número de novas mortes foram os Estados Unidos com 2530 novos óbitos, Brasil (1800) e México (712).