Polícia Municipal do Porto poderá ficar reduzida a 45 elementos em 2027

Presidente da Câmara do Porto referiu que de momento o contingente "não satisfaz as necessidades do município" e que a Polícia Municipal não tem competências na área da proteção e segurança, mas na fiscalização.
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A Polícia Municipal do Porto poderá ficar com o seu contingente reduzido a 45 elementos em 2027, devido à reforma prevista de muitos agentes e à falta de oficiais da PSP, adiantou esta quinta-feira o presidente da câmara.

"Temos um contingente previsto de 277 elementos. Neste momento, estamos com 60% disso, mas na medida em que muitos desses agentes se vão reformar, teremos em 2027, 45 agentes", afirmou, em declarações aos jornalistas, o presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira.

À margem da reunião do Conselho Municipal de Segurança, o autarca independente lembrou que tanto a Polícia Municipal do Porto como de Lisboa são constituídas por agentes da PSP, mas que o atual contingente no Porto "não satisfaz as necessidades" do município.

"Já estamos, neste momento, com um contingente que não satisfaz as necessidades do município do Porto", destacou, dizendo que a par de muitos elementos irem para a reforma a situação se vai "agravar" porque "a escola de polícias não está a formar polícias suficientes".

Rui Moreira lembrou ainda que a Polícia Municipal do Porto não tem competências na área da proteção e segurança, mas na fiscalização e, mais recentemente, trânsito, o que poderia, "ter libertado agentes da PSP".

Questionado sobre a unidade móvel da PSP, em funcionamento no Porto desde 28 de julho, o autarca independente considerou que tal não resolve os problemas da cidade.

"Se não houver polícias, para que serve uma unidade móvel? Só vai desperdiçar recursos", acrescentou.

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