Pelo menos 90% das pessoas em lares e cuidados continuados vacinados com 1.ª dose

Pelo menos 90% das pessoas residentes nos lares de idosos e nas unidades de cuidados continuados já receberam a primeira dose da vacina contra a covid-19, revela o último relatório do estado de emergência.
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"Por referência a essa mesma data [14 de março], nos estabelecimentos residenciais para idosos (ERPI) e na rede nacional de cuidados continuados integrados (RNCCI), 90% do universo de pessoas elegíveis para vacinação até então, já havia recebido, pelo menos, a primeira dose da vacina", refere o documento do Governo e entregue na Assembleia da República.

O documento, referente ao período de 2 a 16 de março, esclarece que o relatório do anterior estado de emergência fazia referência a uma cobertura vacinal de 100% das pessoas a vacinar em ERPI e RNCCI, em relação à primeira dose. No entanto, não estavam incluídos naquele universo os estabelecimentos afetados por surtos de covid-19 que não reuniam critério para vacinação, bem como 30 lares de idosos não licenciados.

O relatório realizado pela Estrutura de Monitorização do Estado de Emergência, coordenada pelo ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, dá também conta que, na primeira quinzena de março e com as aulas em regime não presencial, foram servidas, em média, cerca de 45 000 refeições diárias a alunos beneficiários de Ação Social Escolar.

O documento sublinha que a média diária de alunos a frequentar presencialmente a escola continuou a subir naquele período, tendo rondado os 18 730 alunos, cerca de 7 300 dos quais eram filhos de trabalhadores essenciais, 6 700 para quem o ensino à distância se revelou ineficaz e 4 700 alunos que necessitam de terapias ou medidas adicionais.

No capítulo dedicado à caracterização da situação económica, o relatório refere que, entre 2 e 16 de março, os níveis de procura interna demonstram "uma aceleração ligeira", mas sem valores significativos, que não deixam "de ser um dado positivo, precisamente por ser uma indicação da aceleração a esperar no período de pós-confinamento".

O documento, que é feito quinzenalmente pelo Governo, salienta ainda "a tendência fortemente decrescente de novos casos de infeção por SARS-CoV-2", que se faz notar desde final de janeiro, bem como da "diminuição expressiva" do número de internamentos hospitalares, nomeadamente em unidades de cuidados intensivos.

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