Paulo Battista: “Um animal? Sem dúvida o rei da selva. Gostava muito de ser um leão”
Se pudesse ter um qualquer superpoder, qual escolheria e porquê?
Se eu pudesse ter um superpoder, seria ler a mente das pessoas, pois gostava de saber, na realidade, o que é que elas realmente pensam sobre mim.
Qual é o seu filme ou série de TV favorito para assistir numa maratona?
A minha série favorita é Peaky Blinders. Foi covid, já foi fora de covid... adoro ver isso como série de maratona.
Qual é a comida mais estranha que já experimentou?
Foi na tropa. Eu fui das poucas pessoas que fui à tropa e foi em Elvas. Perninhas de rã. Comi e não sabia o que era e quando soube. Olha, já era tarde, mas não voltei a repetir.
Se pudesse viajar para qualquer lugar no tempo, para onde e quando iria?
Se pudesse viajar no tempo voltava à minha infância. Embora eu tenha tido uma infância algo complicada, fui muito feliz.
Se fosse uma personagem de desenho animado, quem seria?
Seria o Batman. Sempre foi alguém que me fascinou.
Qual foi a dança mais embaraçosa que já fez?
Foi num programa da RTP e foi o chá-chá-chá, porque eu sempre disse que não iria fazer esse tipo de danças e então senti-me assim um bocado envergonhado.
Se pudesse trocar de vida com qualquer pessoa por um dia, quem escolheria?
Gostava de trocar com o Cristiano Ronaldo e tentar saber como é que é ser o Melhor do Mundo por um dia. Deve ser muito engraçado, mas também deve ser uma grande seca, mas trocaria com ele, pelo menos para ele ter um bocadinho mais de uma vida mais pacata - ficava com a minha durante 24 horas e eu ficava com a dele.
Qual é a música que sempre o faz dançar, não importa onde esteja?
Kizomba faz-me sempre dançar.
Se tivesse de viver num filme, qual escolheria e por quê?
Tudo que sejam filmes de época. Por exemplo, a série seria Peaky Blinders, novamente, porque não fosse eu alfaiate, eu sou fascinado pelas roupas do antigamente e acho que aquelas vidas eram aquelas vidas boémias e tudo mais... Aquilo era muito engraçado.
Qual foi o presente mais estranho ou engraçado que já recebeu?
Foi uma viagem da minha mulher a Veneza, fazíamos anos de casados, eu achava que vinha trabalhar, saí eram cinco e pouco da manhã, à hora que saio todos os dias para trabalhar e afinal seguimos para o aeroporto em direção a Veneza e eu não sabia de nada.
Se fosse um animal, qual seria e porquê?
Exatamente o meu signo: seria leão por tudo, porque é alguém que protege os seus, que se coloca à frente dos seus, caça para os seus... Sem dúvida o rei da selva. Gostava muito de ser um leão.
Qual é a sobremesa favorita, que nunca recusaria?
A sobremesa que nunca recuso é arroz doce - umas vezes arrependo-me, mas nunca recuso arroz doce.
Se pudesse criar um feriado, qual seria e como seria comemorado?
Fazia o Feriado do Leão, como bom sportinguista, e reunia os bons e verdadeiros sportinguistas no Estádio de Alvalade, na Academia do Sporting. Viver como um bom sportinguista.
Qual é o seu hobby mais estranho ou incomum?
Eu não sou muito de hobbies, eu tenho muito pouco tempo, mas sou grande fã de churrascada e sempre que vou a casa de alguém, que alguém está no churrasco, não lhe dou cinco minutos para tirá-lo de lá e fico eu a comandar a carne ou o peixe na grelha.
Se pudesse ter qualquer celebridade como seu melhor amigo, quem escolheria?
Já tenho, sem dúvida, Manuel Luís Goucha, entre muitos outros. Sou um grande fã de futebol e tenho muitos amigos ligados a profissionais de futebol que são muito amigos meus, mas já sou muito grato: tenho o Manuel Luís Goucha.
Qual é a piada mais engraçada que conhece?
Porque é que os médicos são muito calmos? Porque estão cheios de pacientes. Pronto, é seca, muito seca.
Se pudesse falar com qualquer animal, qual seria e o que perguntaria?
Se pudesse falar com algum animal, gostaria de falar com os meus animais e tentar perceber se realmente estou a fazer um bom trabalho. É só por isso.
Qual é o seu talento oculto, que poucas pessoas conhecem?
Pois, já algumas conhecem: eu já fiz televisão. Gosto de dançar, gosto de cantar, eu ajeito-me a fazer tudo, por isso sou muito versátil.
Se fosse uma cor, qual seria e porquê?
O azul, qualquer homem adora azul e então seria sempre o azul.
Qual é a palavra que mais gosta de dizer e porquê?
Obrigado. Sou uma pessoa muito grata por tudo aquilo que a vida me tem dado e, então - aliás, toda a gente diz isso -, eu digo obrigado a tudo e então é a palavra que mais gosto de dizer.
Se pudesse inventar qualquer coisa, o que seria?
Uma máquina que fizesse um segundo ou um terceiro Paulo Battista, porque como eu costumo dizer, eu não chego para as encomendas.
Qual é a coisa mais ridícula que já comprou?
Não fui eu que comprei, foram os meus filhos: um presente envenenado - compraram-me um, como é que aquilo se diz, um biquíni do Borat para eu usar e eu prometi-lhes que ia usar, mas ainda não tive a coragem de usar esse presente ridículo.
Se tivesse de comer apenas uma comida para o resto da vida, qual seria?
Se tivesse de comer apenas uma coisa, por exemplo, podia ser esparguete à bolonhesa que eu gosto, pode ser para o resto da vida. Ou então fruta... eu alimentava-me facilmente de fruta.
Qual é a sua memória de infância mais engraçada?
Eu sou do tempo em que ia a um nome que a gente dava que era a “chinchada” com os meus amigos, que era o quê na realidade? Era ir para os quintais dos vizinhos, subir às árvores e tirar de lá a fruta e comer na hora, então lembro-me disso perfeitamente.
Se fosse um meme, qual seria?
Aquele bonetinho com os óculos escuros, porque eu levo a vida muito nessa onda de relax.
Qual seria o título da sua autobiografia?
Seria Acredita. Acredita, porque de onde eu vim nunca na vida eu pensei chegar ou alcançar tudo aquilo que eu alcancei, vindo de onde eu vim.
Se pudesse ser uma personagem de videojogo, quem seria?
Poderia ser, sei lá, eu não sou muito de videojogos, mas poderia ser o Super Mario, porque eu sou como o Super Mario, estou sempre numa correria para trás e para a frente.
Qual é o seu trocadilho ou piada de favorito?
Eu tenho uma coisa que sempre que alcanço ou que alguém inveja eu digo sempre “estudasses”.
Se pudesse ser invisível por um dia, o que faria?
Exatamente igual como o meu superpoder, estar ao lado das pessoas para, na realidade, saber o que é que na realidade pensam e dizem sobre mim.
Qual foi a coisa mais inesperada que aprendeu recentemente?
Foi há meia dúzia de dias: fomos de férias e faltou o mais velho, porque já entrou no mercado de trabalho e, por muito que discutamos, por muito que arranjemos atritos uns com os outros, coisas de família, o que é certo é que ele fez muita falta e, cada vez mais a presença é muito importante.