Número de alunos nas universidades privadas cresce pelo quarto ano consecutivo

O aumento da procura de instituições privadas de ensino superior é, em média, de 8,5%
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O número de novos alunos inscritos no 1.º ano nas instituições particulares de ensino superior aumentou pelo quarto ano consecutivo, o que nunca tinha acontecido desde 1995/96, avança hoje o Público.

Segundo as informações que o jornal recolheu junto das universidades privadas, o crescimento foi de cerca de 8,5%. Registaram-se 20.600 novas entradas este ano, sendo que no ano passado foram registadas 18.992. O valor mais elevado desde o ano letivo 2011/12.

No ensino superior público este ano entraram 44. 923 alunos na 1.ª fase do concurso nacional, um aumento de 4,5% em relação ao ano anterior.

Um balanço do ano passado, que incluía 14 universidades privadas, revelou um aumento de novos alunos de 7%, no entanto os números oficiais, apresentados na semana passada, apontam para um aumento de apenas 0,5%. Esta diferença pode explicar-se por se incluírem sobretudo universidades de maior dimensão e algumas universidades mais pequenas terem perdido alunos ou registado um crescimento marginal.

A Universidade Lusófona do Porto foi onde se verificou o aumento mais significativo: entraram 1000 novos alunos, mais 38% em comparação com o ano anterior. Na instituição de Lisboa o aumento permanece nos 24%.

O Instituto Superior de Gestão e a Universidade Portucalense também registaram um aumento significativo do número de novos alunos em relação ao ano passado, de 30% e 25%, respetivamente.

Segundo o Público das instituições contactadas obtiveram resposta de 21 e todas revelaram um aumento do número de novos alunos no ano letivo 2017/18.

No que diz respeito às áreas de formação mais procuradas nas universidades privadas os cursos de Gestão estão na liderança, seguindo-se a área de Direito e da Saúde onde as preferências são: Enfermagem, Fisioterapia, Medicina Dentária e Ciências Farmacêuticas.

Em 2011 o ensino superior privado sofreu uma quebra no número de entradas e nos três anos letivos que se seguiram o número de novos alunos desceu 43%. Apenas a partir de 2014/15 se verificou um ligeiro aumento de 4,2% de novos alunos e em 215/16 o crescimento foi de 11,6% relativamente ao ano anterior, segundo a Direção-Geral de Estatísticas da Educação e da Ciência (DGEEC).

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