Mundo dos toiros ficou mais pobre

Antigo forcado João Patinhas e o empresário taurino António Manuel Cardoso "Nené", duas figuras incontornáveis do universo tauromáquico, morreram ontem
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A tauromaquia portuguesa está hoje de luto, pela morte de duas referências que deixarão saudade. Aos 82 anos, João Patinhas, um histórico da forcadagem, morreu ontem em Évora, cidade na qual, em 1963, fundou o Grupo de Forcados de Évora, que liderou até maio de 1989. "O seu percurso extraordinário incluiu passagens pelos forcados de Santarém e de Montemor e atuações no México", refere a Protoiro - Federação Portuguesa de Tauromaquia, acrescentando que a passagem de Patinhas pelas arenas "deixou um exemplo de galhardia e elevação que encarnam a figura do forcado amador".

Vítima de um acidente de viação quando regressava a casa após ter assistido ao primeiro festival taurino da temporada, em Mourão, morreu também ontem António Manuel Cardoso "Nené", pai do forcado António José Cardoso e apoderado dos cavaleiros João Ribeiro Telles Jr. e António Prates. Antigo cabo dos Forcados Amadores de Alcochete, era o mais antigo empresário taurino nacional em atividade e tinha a seu cargo as praças de touros de Alcochete, há mais de duas décadas, e de Évora. "Era uma das maiores referências na tauromaquia portuguesa pelo seu empreendedorismo, aficion e dedicação ao mundo tauromáquico, deixando um lastro de prestígio exemplar para as novas gerações", reagiu a Protoiro.

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