Mosquito-tigre identificado em Vila Verde. Não foram detetados casos de transmissão de doenças

Mosquito-tigre identificado em Vila Verde. Não foram detetados casos de transmissão de doenças

Em curso está já uma intervenção intersectorial, desenvolvida em "estreita colaboração" com entidades locais, com o objetivo de prevenir e controlar a proliferação daquele mosquito invasor.
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A presença de mosquito-tigre foi identificada em Vila Verde, no distrito de Braga, mas ainda não foram detetados mosquitos infetados nem casos de doença transmitida, anunciou esta sexta-feira, 10 de outubro, a Unidade Local de Saúde (ULS) de Braga.

A ULS Braga refere, em comunicado, que o mosquito em causa é considerado uma espécie invasora e apresenta capacidade para transmitir doenças como dengue, zika e chikungunya. "Importa, contudo, salientar que até ao momento não foram detetados mosquitos infetados nem registados casos de doença transmitida localmente", indica a nota, citada pela Lusa.

Em curso está já uma intervenção intersectorial, desenvolvida em "estreita colaboração" com entidades locais, com o objetivo de prevenir e controlar a proliferação daquele mosquito invasor.

A ULS Braga sublinha a importância da adoção de medidas preventivas por parte da população, nomeadamente a eliminação de locais com água parada, que funcionam como potenciais criadouros, e a proteção individual contra picadas de mosquitos. "Medidas simples, como retirar a água acumulada em pratos de vasos, recipientes ou caleiras, lavar frequentemente bebedouros de animais e proteger as habitações com redes mosquiteiras, são fundamentais", aconselha a unidade.

"A confirmação da presença do mosquito-tigre na nossa região exige um esforço conjunto entre as entidades de saúde, as autarquias e a população. Só com a colaboração de todos será possível controlar a sua expansão e reduzir o risco de transmissão de doenças", alerta a ULS.

O coordenador da Unidade de Saúde Pública da ULS Braga, Pedro Pereira, apela para que cada cidadão adote medidas simples no seu dia-a-dia, como eliminar locais com água parada e proteger-se contra as picadas.

O alerta inicial foi recebido no final do ano passado, tendo a Unidade de Saúde Pública da ULS Braga reforçado a vigilância no âmbito da Rede de Vigilância de Vetores, um programa nacional que monitoriza a presença e a atividade de mosquitos e carraças. Depois deste reforço, confirmou-se a presença da espécie.

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