Presidente do Sporting de Braga, António Salvador (à esquerda), com João Gomes, ex-diretor deral do clube
Presidente do Sporting de Braga, António Salvador (à esquerda), com João Gomes, ex-diretor deral do clubePaulo Jorge Magalhães/Global Imagens (Arquivo)

Ministério Público pede condenação de antigo diretor geral do Sporting de Braga

Em causa processo em que João Gomes é arguido por tentativa de extorsão à SAD do Sporting de Braga, na pessoa do presidente dos minhotos, António Salvador. A leitura da sentença está agendada para dia 11 de abril.
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O Ministério Público pediu esta terça-feira a condenação do antigo diretor geral do Sporting de Braga João Gomes a uma pena de prisão por três anos, suspensa mediante o pagamento de uma verba a uma instituição social.

Decorreu na tarde desta terça-feira, no Tribunal de Braga, a última sessão da audiência de discussão e julgamento no processo em que é arguido João Gomes por tentativa de extorsão à SAD do Sporting de Braga, na pessoa do presidente dos minhotos, António Salvador.

O caso remonta a fevereiro 2018, com o clube a instaurar um processo disciplinar ao então diretor geral, tendo em vista o seu despedimento, o que veio a concretizar-se algumas semanas depois.

O Sporting de Braga revelou então que João Gomes tentou coagir o clube com "a ameaça de divulgação de factos infundados na tentativa de extorquir ao clube ou à SAD" 250 mil euros, uma viatura Mercedes-Benz no valor de 60 mil euros e que lhe fosse atribuído subsídio de desemprego com o fim da relação laboral, tudo no prazo máximo de 24 horas.

Depois da inquirição de testemunhas, e segundo a informação da sessão da audiência a que a Lusa teve acesso, o Ministério Público (MP) realçou "a verosimilhança do depoimento do presidente António Salvador, bem como, em especial, das testemunhas arroladas pela SC Braga SAD", apontando "contradições e inexatidões à defesa apresentada e à tese do arguido João Gomes".

No final, o MP pediu a condenação do arguido na pena de prisão por três anos, suspensa mediante o pagamento de 2.500 euros a uma instituição de segurança social a designar.

A leitura da sentença está agendada para dia 11 de abril.

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