Sexto dia seguido com menos de 1000 novas infeções de covid-19

De acordo com o Boletim da DGS, nas últimas 24 horas, foram registadas 15 mortes (número igual ao registado a 20 de outubro) e 577 novas infeções por covid-19. Número de internados continua a baixar.
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Há mais 15 mortes e 577 casos de covid-19 registados em Portugal nas últimas 24 horas, segundo o boletim epidemiológico desta sexta-feira (12 de março), da Direção-Geral da Saúde (DGS).

Pelo sexto dia consecutivo, o número de novos infetados está abaixo dos 1000, sendo a última vez que se registou um número de mortos tão baixo foi a 20 de outubro, quando também foram declarados 15 óbitos.

Os dados indicam também que o número de internados continua a descer. Estão agora 1046 doentes hospitalizados, menos 56 que no dia anterior, dos quais 266 em unidades de cuidados intensivos, menos sete que no boletim de ontem.

Os dados desta sexta-feira reportam ainda menos 5012 casos ativos em Portugal, totalizando neste momento 46 732 portadores da doença. Ao mesmo tempo, foram dados como recuperadas 5574 pessoas, estando 18 038 casos em vigilância (menos 913 que no dia de ontem).

No que diz respeito a regiões, Lisboa e Vale do Tejo registou oito mortes e 230 novos casos, enquanto no Norte foram detetados 166 novas infeções e declarados três óbitos.

Houve ainda duas mortes no Centro (69 novos casos) e duas no Algarve (27 novas infeções). Nas restantes regiões não houve vítimas mortais a registar nas últimas 24 horas, sendo que o Alentejo declarou 14 novos casos, a Madeira contabilizou 69 e os Açores apenas dois.

A atualização da situação pandémica surge um dia depois de o país conhecer o plano de desconfinamento, que começa a ser aplicado na segunda-feira.

Mas antes da reabertura das creches e dos estabelecimentos do 1º ciclo na próxima semana, os testes rápidos de antigénio para deteção do SARS-CoV-2 vão poder ser adquiridos, já a partir deste sábado, em farmácias e locais de venda de medicamentos não sujeitos a receita médica, segundo portaria publicada esta sexta-feira em Diário da República.

A medida estabelece "um regime excecional e temporário para a realização em autoteste de testes rápidos de antigénio, destinados, pelos seus fabricantes, a serem realizados em amostras da área nasal anterior interna".

Segundo o diploma, os testes rápidos de antigénio abrangidos pelo regime excecional, que tem a duração de seis meses, podem ser disponibilizados às unidades do sistema de saúde, para venda em farmácias e locais de venda de medicamentos não sujeitos a receita médica autorizados e em outros locais a definir por despacho do Ministério da Saúde. Esta abordagem já foi também adotada por outros países, nomeadamente pela Áustria e pela Alemanha.

Uma medida que antecede a aplicação do plano de desconfinamento, que foi hoje elogiado pelo Presidente da República. "Parece-me que se chegou a um equilíbrio muito razoável e muito prudente entre o que era a posição dos especialistas, dos partidos e do que o Governo estava a estudar e do que o Presidente da República pensava", declarou Marcelo Rebelo de Sousa.

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