Jovens feridas por tiros de caçadeira. Suspeito detido pela GNR em Castelo de Vide

Jovens feridas por tiros de caçadeira. Suspeito detido pela GNR em Castelo de Vide

Um homem, de 74 anos, foi detido por suspeita da autoria dos disparos no local onde ocorreu a alegada tentativa de homicídio, junto à barragem de Póvoa e Meadas.
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Duas jovens, de 17 e 22 anos, sofreram ferimentos graves provocados por tiros de caçadeira, na terça-feira à noite, junto a uma barragem em Castelo de Vide (Portalegre), tendo a GNR detido um suspeito, revelou esta quarta-feira fonte policial.

A fonte do Comando Territorial de Portalegre da GNR indicou à agência Lusa que um homem, de 74 anos, foi detido por suspeita da autoria dos disparos no local onde ocorreu a alegada tentativa de homicídio, junto à barragem de Póvoa e Meadas.

Contactado também pela Lusa, o Comando Sub-Regional de Emergência e Proteção Civil do Alto Alentejo disse que o alerta para esta ocorrência foi dado às 23:50 de terça-feira.

As duas jovens feridas foram transportadas para as urgências do hospital de Portalegre, acrescentou a mesma fonte.

Segundo a fonte da GNR, uma das vítimas apresentava ferimentos na zona lombar, enquanto a outra foi atingida numa das mãos.

Quando os militares da GNR chegaram ao local, após o alerta dado por uma pessoa que foi avisada da situação pelas vítimas, as duas estavam manietadas, uma delas com braçadeiras de plástico, salientou a Guarda.

Desconhecendo os motivos pelos quais ocorreu a alegada tentativa de homicídio, a fonte da GNR adiantou que o suspeito reside junto à barragem e, quanto às jovens, uma vive em Castelo de Vide e a outra na zona de Lisboa.

As operações de socorro mobilizaram os Bombeiros de Castelo de Vide, a GNR e o Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), com 25 operacionais, apoiados por 11 veículos, incluindo uma viatura médica de emergência e reanimação (VMER).

De acordo com a GNR, o detido deverá ser ouvido esta quarta-feira em primeiro interrogatório judicial no Tribunal de Nisa para a aplicação de eventuais medidas de coação.

O caso passou para a alçada da Polícia Judiciária (PJ), acrescentou a mesma fonte.

A Lusa já contactou a PJ e também a Unidade Local de Saúde (ULS) do Alto Alentejo, na qual está integrado o hospital de Portalegre, não foi possível obter para já mais esclarecimentos.

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