Enguia-europeia em perigo crítico de extinção

Um projeto que inclui investigadores portugueses vai integrar os rios Minho e Mondego numa rede de monitorização da enguia-europeia, espécie em perigo crítico de extinção, anunciou a Universidade de Lisboa.
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Segundo um comunicado da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, um dos objetivos do SUDOANG, projeto europeu liderado pelo AZTI, um centro de investigação do País Basco, é dotar Portugal, França e Espanha de ferramentas e métodos comuns de avaliação para uma gestão eficaz da enguia-europeia e do seu habitat, reforçando a cooperação entre os três países.

A primeira reunião do projeto, que envolve 1,7 milhões de euros, começou esta quarta-feira em Lisboa e vai decorrer até sexta-feira, reunindo mais de 50 especialistas portugueses, espanhóis e franceses.

A rede de monitorização a ser criada pretende permitir melhorar o conhecimento sobre a ecologia da espécie e o estado da sua população, e será composta por dez bacias piloto atlânticas e mediterrânicas, e abrange os rios Nivelle, Oria, Nalón, Ulla, Minho, Mondego, Guadalquivir, Guadiaro e Ter, assim como a lagoa Bages-Sigean.

Outra finalidade do projeto, que vai decorrer durante três anos, é promover a cooperação entre os agentes envolvidos na gestão da enguia-europeia e do seu habitat, melhorando o diálogo, os conhecimentos, as experiências e procurando garantir uma exploração sustentável da espécie, assim como o combate à pesca furtiva e ao comércio ilegal.

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