A seguir à tempestade Ana vem o Bruno e a Carmen. Saiba porquê
Pessoas tendem a ter mais cuidados quando as tempestades têm um nome. Portugal, Espanha e França em coordenação no que toca aos fenómenos meteorológicos
A fim de "assegurar e facilitar a cooperação" entre os vários serviços meteorológicos nacionais da Europa, as entidades meteorológicas de Portugal (IPMA), Espanha (AEMET) e França (Météo-France) começaram a nomear as tempestades que se verificam no sul europeu. A medida entrou em vigor a 1 de dezembro e em Portugal teve nos últimos dias, com a tempestade Ana, a primeira tempestade a ter um nome "humano".
"O sistema de dar nome a tempestades foi implementado com êxito durante duas temporadas (2015/2016 e 2016/2017) no Reino Unido e Irlanda", lê-se numa nota da AEMET.
A mesma nota acrescenta que os cidadãos tendem a ter mais atenção às condições meteorológicas, e as consequentes medidas de prevenção e segurança, se os fenómenos tiverem nomes e estiverem "claramente identificados".
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Assim, os nomes para as próximas tempestades estão já alinhavados e por ordem alfabética. A saber: Ana, Bruno, Carmen, David, Emma, Felix, Gisele, Hugo, Irene, Jose, Katia, Leo, Marina, Nuno, Olivia, Pierre, Rosa, Samuel, Telma, Vasco e Wiam.
Se o IPMA, o AEMETE ou o Météo-France emitir um aviso laranja ou vermelho devido à aproximação de uma tempestade, deverá chamar-lhe um dos nomes da lista já estabelecida.
Só serão "batizadas" as tempestades que possam crescer de tal maneira que provoquem um grande impacto em "bens e pessoas".