Cadeia feminina de Tires
Cadeia feminina de TiresLeonardo Negrão/Global Imagens

Reclusa provoca incêndio na prisão de Tires. Seis pessoas assistidas no hospital por inalação de fumo

As guardas prisionais que se dirigiram à cela e a reclusa foram transferidas para um hospital por inalação de fumo.
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Cinco guardas prisionais ficaram feridos, na manhã desta segunda-feira, 3 de novembro, na sequência um incêndio no estabelecimento prisional de Tires provocado por uma reclusa que também recebeu assistência hospitalar.

A Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais (DGRSP) adiantou à Lusa que não foram registados ferimentos por queimaduras e que as cinco guardas prisionais que se dirigiram à cela e a reclusa foram transferidas para um hospital por inalação de fumo.

De acordo com informações da CNN Portugal/TVI, o incêndio foi provocado pela reclusa que há duas semanas agrediu dois guardas no Estabelecimento Prisional de Santa Cruz do Bispo. Esta reclusa terá pegado fogo à roupa de cama, ao colchão e a vários pertences pessoais provocando o incêndio.

“A situação foi imediatamente detetada pelos serviços de vigilância que, com os meios próprios do estabelecimento, extinguiram o foco de incêndio e retiraram a reclusa da cela”, informou a DGRSP em resposta à Lusa, acrescentando que, “por cautela, foi ativado INEM”.

A DGRSP referiu ainda que os danos provocados pelo incêndio se restringem à cela onde foi ateado o fogo, estando a situação normalizada.

Contactado pela Lusa, o presidente do Sindicato Nacional do Corpo da Guarda Prisional, Frederico Morais, referiu que prestará apoio jurídico caso as guardas prisionais queiram avançar com uma queixa contra a reclusa “por fogo posto com a intenção de provocar danos aos guardas prisionais”.

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