Guardas prisionais têm-se manifestado por melhores condições.
Guardas prisionais têm-se manifestado por melhores condições.Leonardo Negrão / Global Imagens

Guardas prisionais de Alcoentre iniciam greve com serviços mínimos

A paralisação foi convocada pelo Sindicato Nacional do Corpo da Guarda Prisional e reivindica o pagamento das horas extraordinárias e a uniformização das escalas de serviço.
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Os guardas prisionais iniciam este sábado, 13 de setembro, uma greve total, até 5 de outubro, na prisão de Alcoentre, abrangendo os serviços mínimos às visitas semanais e entregas de sacos de roupa, mas não o trabalho de vindimas.

A paralisação foi convocada pelo Sindicato Nacional do Corpo da Guarda Prisional (SNCGP) e visa reivindicar o pagamento das horas extraordinárias e a uniformização das escalas de serviços de todos os elementos da guarda prisional. Representa uma evolução da greve que decorria às horas extraordinárias.

De acordo com a decisão do colégio arbitral a que a Lusa teve acesso, além das visitas semanais e a entrega de sacos de roupa aos reclusos, os serviços mínimos incluem ainda a "cantina semanal" (direito à compra de alimentos) e a frequência de atividades letivas e de formação pelos presos.

À Lusa, o presidente do SNCGP disse que a decisão não levanta problemas e congratulou-se com a exclusão dos serviços mínimos do trabalho de vindima no estabelecimento prisional, responsável pela produção de vinhos vendidos comercialmente e distinguidos com prémios.

Em causa, sustentou Frederico Morais, está o facto de a presença de guardas para garantir a segurança da cadeia, localizada no distrito de Lisboa, se dever sobrepor ao acompanhamento do trabalho de vindimas.

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