Um grupo que participou do protesto pró-Palestina e contra a detenção de ativistas, incluindo quatro portugueses, que estavam na flotilha huminatária rumo a Gaza invadiu, já após o final da manifestação, a estação de comboios do Rossio com o objetivo de paralisar a circulação. Um deles, de acordo com a descrição de uma das “líderes” do grupo, ouvida pelo DN, desceu à linha e sofreu uma descarga elétrica. Os bombeiros chegaram ao local pelas 18H07, tendo o ferido sido retirado pelas 18H28.Na sequência, o grupo, que continuou a manifestar-se dentro da estação enquanto aguardava a saída do “colega” (foi assim que o referiram), continuou o protesto, tendo a já mencionada “líder”, de rosto oculto por uma keffyeh (lenço palestiniano) e que não quis identificar-se, incitado, através do megafone que empunhava, ao bloqueio do Marquês de Pombal. Porém o grupo acabaria, provavelmente atendendo à barragem policial nos Restauradores, por seguir pela Rua 1º de Dezembro e depois para o Rossio. A brigada de intervenção da Polícia de Segurança Pública (PSP) esteve na estação, mas os ativistas abandonaram o local logo após o ferido ter sido retirado pelos socorristas. A manifestação propriamente dita, que saiu do Martim Moniz depois das três horas e percorreu a Baixa na direção do Rossio, juntando milhares de pessoas, foi completamente pacífica e já tinha desmobilizado quando pouco antes das seis ocorreu a tentativa de bloqueio da estação do Rossio.*Em atualização