Greves no Estado convocadas para esta quinta-feira abrangem saúde e educação. Sindicato denuncia entraves

Greves no Estado convocadas para esta quinta-feira abrangem saúde e educação. Sindicato denuncia entraves

Sindicato Nacional dos Trabalhadores dos Serviços e de Entidades com Fins Públicos diz que estão a registar-se impedimentos à greve, nomeadamente dos enfermeiros, em várias unidades de saúde do país.
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O Sindicato dos Trabalhadores dos Serviços e Entidades com Fins Públicos tem uma greve convocada para esta quinta-feira, 23 de outubro, que abrange os trabalhadores do Serviço Nacional de Saúde, assim como o Sindicato dos Trabalhadores do Estado, que inclui pessoal não docente.

As paralisações deverão ter impacto em vários serviços.

A greve que abrange os trabalhadores da saúde visa reivindicar medidas urgentes para valorizar as carreiras, como a reposição de pontos para progressão remuneratória.

Está também no caderno reivindicativo a contratação de pessoal efetivo, para acabar com “o uso abusivo de turnos suplementares e jornadas de 16 horas consecutivas”.

O sindicato reclama também um subsídio de risco para técnicos auxiliares de saúde e enfermagem e exige o fim do banco de horas e do banco de horas grupal por adesão tácita, que afirma desregular a vida dos trabalhadores e beneficiar apenas os empregadores.

A greve abrange todos os trabalhadores da saúde, incluindo hospitais, centros de saúde, institutos públicos e entidades privadas com contratos com o SNS.

Sindicato denuncia entraves à greve dos trabalhadores na saúde

O Sindicato Nacional dos Trabalhadores dos Serviços e de Entidades com Fins Públicos (STSS) denunciou entretanto que estão a registar-se impedimentos à greve, nomeadamente dos enfermeiros, em várias unidades de saúde do país.

“Estamos neste momento à frente do IPO, no Porto, a receber inúmeras reclamações das instituições hospitalares que não estão a permitir que os trabalhadores aderiram à greve”, disse à agência Lusa a secretária-geral do sindicato (STTS), Matilde Pereira.

De acordo com a responsável sindical, está a ser difundida a informação de que a greve foi desconvocada.

“As administrações estão a passar a ideia de que a greve foi desconvocada. Quem desconvoca as greves são os sindicatos”, declarou a dirigente.

A responsável sindical salientou que está a receber reclamações de vários locais, nomeadamente do Hospital de Santa Maria da Feira: “Temos várias situações em que está a haver entraves à nossa greve”.

A greve decretada pelo Sindicato dos Trabalhadores do Estado (STMO), entre as 00:00 e as 24:00, tem por objetivo exigir uma atualização salarial intercalar que tenha por base a taxa de inflação até ao terceiro trimestre de 2025, entre outras medidas.

Os trabalhadores pretendem a criação de um cartão de refeição, com um valor diário de 12 euros, isento de imposto e insistem numa carreira específica de técnico auxiliar de educação.

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