Funcionário da Câmara de Moura morre atropelado após despiste de carrinha de transporte de crianças

Funcionário da Câmara de Moura morre atropelado após despiste de carrinha de transporte de crianças

Suspeita-se que o condutor terá tido um problema de saúde.
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Um funcionário da Câmara de Moura (Beja), de 59 anos, morreu esta segunda-feira atropelado quando estava a trabalhar devido ao despiste de uma viatura junto da escola secundária da cidade, revelaram a Proteção Civil e a PSP.

Em declarações à agência Lusa, o Comando Sub-Regional de Emergência e Proteção Civil do Baixo Alentejo disse que o alerta para o despiste, seguido do atropelamento mortal, que provocou também um ferido leve, foi dado aos bombeiros às 08:42.

Segundo a mesma fonte, o acidente aconteceu quando "uma carrinha de transporte de crianças deficientes se despistou, junto da escola secundária, e atropelou um funcionário da câmara, que estava a trabalhar nesse local".

Igualmente contactada pela Lusa, fonte da Esquadra de Moura do Comando Distrital de Beja da PSP precisou que o trabalhador do município tinha 59 anos, enquanto o ferido leve, "na casa dos 50 anos", é "o condutor da carrinha" acidentada e foi transportado pelos bombeiros para o hospital de Beja.

A viatura envolvida no sinistro pertence à APPACDM de Moura - Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental, cujo presidente, Luís Raposo, lamentou hoje à Lusa o sucedido.

"Foi um acidente, que lamentamos. Ao mesmo tempo, é uma situação triste, é um dia triste para Moura. Faleceu uma pessoa estimada e conhecida na cidade", disse.

O presidente da associação referiu que a carrinha "estava a fazer a sua volta habitual" pela cidade e transportava "sete ou oito utentes" para a instituição, quando aconteceu o acidente.

"Suspeita-se que o condutor terá tido um problema de saúde, parece que terá desmaiado. Por isso, é que terá acontecido o despiste", em que o veículo "embateu e partiu as grades e ficou dentro da escola secundária", continuou.

Luís Raposo indicou ainda que, após o acidente, "a maioria dos utentes foi levada para a instituição, mas um ou dois, por precaução, foram ao Centro de Saúde".

"Tinham pequenos arranhões e feridas. E estão todos agitados, são miúdos especiais, mas vamos ver se, com a ajuda das técnicas, fica tudo normalizado para eles", disse.

Este sinistro implicou a mobilização de 23 operacionais, apoiados por 10 viaturas, incluindo bombeiros, PSP e Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), que enviou a viatura médica de emergência e reanimação (VMER) de Beja.

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