Fugiram de Portugal os migrantes marroquinos que foram alojados pela Segurança Social
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Fugiram de Portugal os migrantes marroquinos que foram alojados pela Segurança Social

Homem, que se suspeita que pertence a uma rede de tráfico humano, abordou o grupo enquanto seguia um carro de alta cilindrada com matrícula espanhola.
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Fugiram de Portugal 19 dos 22 migrantes marroquinos que estavam instalados numa pousada em São Pedro do Sul, no distrito de Viseu, após terem sido libertados depois de esgotado o prazo de 60 dias permitido pela lei de estrangeiros para a retenção nos centros de acolhimento temporário, geridos pela PSP.

Os migrantes estavam agora a cargo da Segurança Social, tendo ficado instalados em pensões em São Pedro do Sul, no distrito de Viseu, e Portimão, no distrito de Faro.

A CNN Portugal mostrou imagens do momento em que um homem, que se suspeita que pertence a uma rede de tráfico humano, abordou o grupo enquanto seguia um carro de alta cilindrada com matrícula espanhola.

A conversa aconteceu a cerca de 200 metros da pousada onde estavam alojados e onde aguardavam uma decisão da Justiça portuguesa para saberem se seriam deportados ou poderiam ficar em Portugal.

A fuga foi levada a cabo através de vários carros vindos de Espanha, sendo que os primeiros migrantes deixaram o país logo na noite de terça-feira, 7 de outubro.

Segundo a CNN Portugal, outros 12 migrantes que pertenciam ao grupo de 38 pessoas que deram à costa no Algarve em agosto, e que estavam instalados numa pensão em Portimão, também fugiram.

O tribunal tinha decretado a expulsão destas pessoas para o país de origem, mas aguardava-se a a decisão dos recursos. Apenas um dos migrantes não recorreu e já regressou a Marrocos.

Um grupo de 38 pessoas - composto por 25 homens, seis mulheres e sete menores, todos marroquinos - chegou à praia da Boca do Rio, na freguesia de Burgau, no concelho de Vila do Bispo, numa embarcação de madeira, pelas 20h05 de 8 de agosto.

Na altura, os migrantes foram detidos e acomodados em centro de instalação temporária, até estar concluído o processo de retorno ao seu país, que poderia ser feito de forma voluntária ou coerciva.

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Terminou prazo de 60 dias. Foram libertados os 33 migrantes que deram à costa no Algarve em agosto

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