Federação de Táxis acusa Governo de faltar à "palavra dada"

O presidente da Federação mostrou-se insatisfeito com algumas questões do projeto
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O presidente da Federação do Táxi acusou hoje o Governo de faltar à "palavra dada" no decreto que regula a atividade das plataformas de transportes como a Uber, adiantando que as associações vão reunir-se para analisar o documento.

Carlos Ramos disse à agência Lusa que a Federação Portuguesa do Táxi e a Associação Nacional dos Transportadores Rodoviários em Automóveis Ligeiros (ANTRAL) vão reunir-se hoje de manhã para analisar e tomar uma posição conjunta sobre o documento.

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O ministro do Ambiente, João Matos Fernandes revelou a vários jornais que o Governo tem pronto o decreto-lei que regula a atividade das plataformas eletrónicas de transporte de passageiros, como a Uber ou a Cabify, e que o diploma segue esta semana para os parceiros do setor, para um período de consulta pública.

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Segundo revelam hoje os jornais Público, Diário de Notícias e Negócios, o diploma do Governo passa a exigir aos motoristas das plataformas eletrónicas formação inicial no mínimo de 30 horas e um título de condução específico.

Contactado hoje pela agência Lusa, o presidente da Federação do Táxi mostrou-se insatisfeito com algumas questões do projeto.

"Apesar de ainda não ter lido o projeto, e numa primeira abordagem, o que posso dizer é que o Governo está a falsear, não está a cumprir com a palavra dada", acusou.

Carlos Ramos recordou que, no parlamento, o ministro prometeu que "qualquer operador que se instalasse em Portugal" teria de cumprir "com as regras e com as exigências que são feitas aos táxis"

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