Grandes empresas promovem automóveis do futuro a hidrogénio

Entre as marcas que apoiam esta recomendação estão os fabricantes de automóveis BMW, Daimler, Honda, Hyundai e Toyota, e as companhias de gases industriais Air Liquide e Linde
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Um grupo de empresas europeias e asiáticas juntaram-se para promover a utilização de hidrogénio como combustível limpo, permitindo reduzir a emissão de gases com efeito de estufa, responsáveis pelas alterações climáticas.

Realizado no âmbito dos eventos paralelos ao Fórum Económico Mundial, o primeiro Conselho do Hidrogénio reuniu 13 empresas, entre as quais os fabricantes de automóveis BMW, Daimler, Honda, Hyundai e Toyota, e as companhias de gases industriais Air Liquide e Linde.

O 47.º Fórum Económico Mundial, em Davos, começou na terça-feira e decorre até sexta-feira, reunindo na estância de inverno suíça cerca de 3.000 dirigentes políticos e económicos mundiais, entre os quais o primeiro-ministro português, António Costa, o ministro da Economia, Manuel Caldeira Cabral, o secretário-geral da ONU, António Guterres, o banqueiro português Horta Osório e o comissário europeu Carlos Moedas.

Os cientistas têm procurado encontrar formas eficientes de substituir os combustíveis tradicionais, gasolina e gasóleo, por hidrogénio, nos automóveis, para permitir que o resultado da combustão seja vapor de água e não gases com efeito de estufa.

O diretor executivo da Air Liquide, Benoit Potier, descreveu o conselho como "líderes do setor da energia, transportes e indústria a juntar esforços para expressar uma visão comum sobre o papel chave que o hidrogénio vai desempenhar no futuro", na tarefa de encontrar uma solução para a transição energética.

As empresas vão partilhar informação e investigação para tornar as tecnologias com hidrogénio rentáveis, assim como trabalhar a nível internacional para ajudar a acelerar da sua adoção.

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Também vão tentar convencer os governos a apoiar a tecnologia, outra condição indispensável para o sucesso daqueles projetos.

"No nível atual, a menos que tenhamos um forte apoio governamental, esta transformação" para uma sociedade descarbonizada "é impossível".

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