Doentes de Lisboa transferidos para a Madeira
A Força Aérea Portuguesa vai transferir três doentes de hospitais de Lisboa para a Madeira, informa o Ministério da Defesa Nacional.
Em nota enviada aos meios de comunicação, o ministério explica que os três doentes em unidades de cuidados intensivos, vão ser transferidos do Hospital Beatriz Ângelo (Loures) e do Centro Hospitalar Lisboa Ocidental, depois de a região autónoma da Madeira se ter disponibilizado para receber doentes em estado crítico.
Os três doentes com covid-19 vão ser transportados num avião C-130 da Força Aérea, e assegura a nota que estão "garantidas todas as condições de segurança, quer durante os transportes terrestres quer durante a evacuação aeromédica, nomeadamente no que se refere às equipas médicas altamente diferenciadas das entidades envolvidas" que vão acompanhar em permanência estes doentes.
Esta transferência de doentes, acordada com as respetivas famílias, acontece num momento em que Portugal estabeleceu novo máximo de doentes internados em unidades de cuidados intensivos, 806. Há agora 6627 doentes internados com covid.
Na quarta-feira, foi notícia os contactos havidos entre as entidades portuguesas e alemãs para eventual transferência de doentes para a Alemanha.
Na segunda-feira, a ministra da Saúde Marta Temido, em entrevista na RTP, admitiu a possibilidade de Portugal recorrer a ajuda externa.
O primeiro-ministro telefonou esta sexta-feira ao presidente do Governo Regional da Madeira para lhe agradecer o apoio no acolhimento de doentes do continente em unidades de cuidados intensivos, considerando tratar-se de um gesto significativo de solidariedade.
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Na mensagem que publicou na sua conta pessoal na rede social Twitter, António Costa refere que telefonou a Miguel Albuquerque "agradecendo o apoio do Serviço Regional de Saúde da Madeira para o acolhimento de doentes do continente em unidades de cuidados intensivos".
"É um gesto muito significativo do espírito de unidade e solidariedade nacional com que temos de enfrentar esta pandemia", salienta o primeiro-ministro na sua mensagem.
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