DGS avisa que frio aumenta risco de agravamento de doenças crónicas
D.R.

DGS avisa que frio aumenta risco de agravamento de doenças crónicas

Recomenda que os cidadãos evitem mudanças bruscas de temperatura, se vistam por camadas, protejam as extremidades com gorro, luvas e meias quentes e usem calçado antiderrapante para evitar quedas.
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A Direção-Geral da Saúde (DGS) alertou esta terça-feira, 23 de dezembro, para os cuidados a ter por causa do frio, lembrando que a descida das temperaturas aumenta o risco de agravamento de doenças crónicas e pedindo à população que se proteja.

A DGS recomenda que os cidadãos evitem mudanças bruscas de temperatura, se vistam por camadas, ajustando a roupa ao ambiente, protejam as extremidades com gorro, luvas e meias quentes e usem calçado antiderrapante para evitar quedas.

As recomendações, publicadas no site do organismo, surgem numa altura em que o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) prevê tempo frio nos próximos dias, com alguns distritos da região Norte a registarem temperaturas negativas.

Manter a pele hidratada, sobretudo a cara, mãos e lábios, beber água e bebidas quentes e comer sopa são outras das indicações, para que a população se mantenha hidratada e quente.

Já o álcool deve ser evitado, pois, segundo a DGS, “cria uma falsa sensação de calor e aumenta o risco de hipotermia”.

Em casa, deve-se evitar estar mais de uma hora seguida sentado, para reduzir o risco de desenvolver problemas de saúde e ajudar a manter o corpo aquecido.

Aconselha-se ainda a população a fazer “refeições mais frequentes, encurtando as horas entre elas”, e a aumentar o consumo de alimentos ricos em vitaminas, sais minerais e antioxidantes, como, por exemplo, frutos e hortícolas, pois contribuem para reduzir o aparecimento de infeções.

Por outro lado, deve evitar-se o consumo de alimentos fritos, com muita gordura ou açúcar.

A DGS pede ainda especial atenção aos mais vulneráveis: “crianças pequenas, pessoas idosas, pessoas com doenças crónicas, trabalhadores ao ar livre ou pessoas em situação de isolamento ou sem-abrigo”.

Aconselha igualmente a população a planear com antecedência e confirmar se tem medicamentos e alimentos suficientes, caso seja mais difícil sair de casa, e, para os que não podem sair de casa, recomenda que identifiquem outras pessoas que os consigam ajudar a ir buscar alimentos e medicamentos.

No exterior, por causa do frio, deve-se evitar esforços físicos.

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