Administração chama médicos para dialogar
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Castelo Branco. Hospital chama médicos tarefeiros para negociar pagamentos

Depois de informar que não iria pagar na íntegra este mês, administração da ULS de Castelo Branco está a dialogar com profissionais para arranjar soluções que não coloquem em causa cuidados.
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Um email com a data de terça-feira a anunciar que o mês que correr não seria pago na íntegra aos cerca de 50 médicos que ali exercem em prestação de serviço, sobretudo na área da urgência, suscitou “indignação” na classe, tal como o DN noticiou esta quinta-feira, 27 de novembro. Mas, na tarde deste mesmo dia, o Conselho de Administração da Unidade Local de Saúde de Castelo Branco, que se manteve em silêncio na quarta-feira apesar de ter sido contactado pelo nosso jornal, vem dizer que “face às notícias veiculadas pela Comunicação Social sobre o atraso nos pagamentos aos prestadores de serviço”, que a ULS “se encontra em diálogo com os profissionais para encontrar soluções que atenuem os impactos desta ocorrência e garantir o cumprimento contratual”.

Mas, neste momento, e como referiram ao DN fontes ligadas à classe “a situação não está resolvida, não se sabendo mesmo o montante que será pago e quando”. O diálogo entre administração e profissionais tem como objetivo resolver a situação, mas sobretudo "garantir à população da região cuidados de urgência enquanto esta não for regularizada”, explicam-nos, argumentando: "E ninguém quer que faltem cuidados”.

De qualquer forma, os profissionais estão a ouvir o que o Conselho de Administração tem para lhes dizer, embora, na resposta enviada ao DN seja reafirmado pela administração “que o problema será ultrapassado e que a prestação de cuidados de saúde à população não será comprometida”.

Recorde-se que no e-mail enviado aos cerca de 50 profissionais médicos referia o motivo tinha a ver com o processo de “gestão” em curso e que este seria resolvido em dezembro e janeiro. As mesmas fontes referiram ao DN que a situação tem a ver com “um problema de tesouraria”, que querem ver resolvido o mais rápido possível.

Ao DN, a Direção Executiva voltou a reafirmar que este assunto é “uma questão interna da ULS” e que só estas pode responder por ela.

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