Caminhar 6 km uma ou duas vezes por semana reduz risco de morte
Investigadores americanos descobriram que aqueles que caminhavam 8000 passos entre um a dois dias por semana tinham 14,9% menos probabilidade de morrer num período de 10 anos do que aqueles que nunca atingiram essa meta.
Caminhar cerca de seis quilómetros uma ou duas vezes por semana reduz significativamente o risco de mortalidade, de acordo com um estudo divulgado esta terça-feira nos Estados Unidos.
Embora o exercício físico frequente seja conhecido por reduzir o risco de morte precoce, uma investigação publicada na revista JAMA Network Open analisou os benefícios para a saúde de uma caminhada rápida apenas alguns dias por semana.
O estudo, realizado por investigadores da Universidade de Kyoto e da Universidade da Califórnia, analisou os dados de 3100 adultos americanos.
A investigação descobriu que aqueles que caminhavam 8000 passos (ou 6,4 km) ou mais entre um a dois dias por semana tinham 14,9% menos probabilidade de morrer num período de 10 anos do que aqueles que nunca atingiram essa meta.
Para os que caminhavam pelo menos este período ou mais de três a sete dias por semana, o risco de mortalidade era ainda menor: 16,5%.
Mas os benefícios para a saúde de caminhar oito mil passos ou mais durante um ou dois dias por semana pareciam maiores para aqueles que tinham 65 anos ou mais.
"Estas descobertas sugerem que as pessoas podem ter benefícios substanciais para a saúde ao caminhar apenas alguns dias durante a semana", dizem os investigadores.
O estudo contabilizou os passos diários dos 3100 participantes entre 2005 e 2006, cujos dados de mortalidade foram examinados 10 anos depois.
Entre os analisados, 632 registaram 8000 passos ou mais em nenhum dia da semana; 532 registaram 8000 passos ou mais um ou dois dias por semana, e 1937 registaram 8000 passos ou mais três a sete dias por semana.
O cidadão americano médio caminha de 2,4 a 3,2 km por dia (entre 3000 e 4000 passos), de acordo com a Mayo Clinic, que afirma que a caminhada como atividade regular pode reduzir o risco de doenças cardíacas, obesidade, diabetes, pressão alta e depressão.
