Buscas relacionadas com desaparecimento de Madeleine McCann não surtem efeito e acabam mais cedo
As buscas pedidas pela polícia alemã no âmbito da investigação sobre o desaparecimento de Madeleine McCann na Praia da Luz (Lagos), há 18 anos, não surtiram mais feito e acabaram mais cedo, avança o Expresso.
O final da operação, que decorreu numa vasta área entre a cidade de Lagos e a Praia da Luz, onde o principal suspeito habitou na altura do desaparecimento, foi antecipado para esta quinta-feira a meio da tarde e não para esta sexta-feira, como havia sido planeado.
É até provável que a polícia federal alemã, a BKA, regresse a casa já esta sexta-feira.
O Ministério Público de Braunschweig conduz o processo em curso e pediu a execução de mandados de busca no concelho de Lagos, no âmbito de “um processo preliminar contra um cidadão alemão suspeito da prática de homicídio da cidadã britânica Madeleine Beth McCann”, acrescentava a nota.
A polícia germânica contou nestas buscas com a colaboração da Polícia Judiciária, da Marinha, dos bombeiros e da Proteção Civil.
Nesta quinta-feira, os operacionais tiveram a ajuda de uma escavadora para limpar a vegetação junto a duas ou três ruínas que faltavam inspecionar, tendo sido utilizado um geo-radar para se perceber se haveria algo enterrado no solo.
Madeleine McCann, na altura com três anos de idade, desapareceu a 03 de maio de 2007 do apartamento onde dormia com os irmãos gémeos, de dois anos, na Praia da Luz, enquanto os pais jantavam com amigos a poucos metros de distância, na estância balnear.
Em 2020, a polícia alemã declarou Christian Brückner como principal suspeito do sequestro e assassínio da criança, mas não se formalizaram acusações.
Um dos objetivos desta operação era mesmo o de obter provas da presença do suspeito no local. Brückner, que está preso na Alemanha - e deverá ser libertado em setembro - por causa de um outro caso também ocorrido no Algarve, viveu em 2007 numa casa naquela zona.