Uma bebé de quatro meses que estava à guarda do Estado foi levada do hospital de Gaia na quarta-feira, 3 de dezembro, segundo avança o Correio da Manhã. A mãe da criança é a principal suspeita, algo que já foi confirmado por Luís Matos, presidente do conselho de administração da ULS Gaia/Espinho, referindo que a pulseira usada pela bebé "foi encontrada na casa de banho do serviço de pediatria, depois de ter sido retirada pela mãe da criança sem ser danificada", algo que impediu que tivesse sido disparado o sinal de alarme."As pulseiras têm sistema que detecta todos os movimentos. Se a criança ultrapassar determinado perímetro de segurança ou se a pulseira for danificada, um alarme é acionado", explicou Luís de Matos, revelando que aquela unidade clínica está "a avaliar como aconteceu para que não se volte a repetir".Segundo o CM, o tribunal de Família e Menores tinha determinado a entrega da bebé a uma família de acolhimento neste mesmo dia. A mãe da criança não estava impedida de a visitar e terá sido no seguimento da visita que fez durante a tarde que conseguiu iludir os sistemas de segurança e alegadamente levado a criança.Luís Matos confirma que a criança deu entrada no hospital no final de novembro e "não tinha tido alta", acrescentando que esta terça-feira o hospital tinha sido informado pelo tribunal que a bebé "seria entregue a uma família de acolhimento".O presidente do conselho de administração da ULS Gaia/Espinho acrescentou ainda que "a mãe esteve sempre" no hospital "junto da criança", revelando que "não havia qualquer impedimento de que ela acompanhasse a criança". "Sabíamos que havia um processo a decorrer, mas não sabíamos que havia este tipo de riscos", sublinhou.Além da segurança através de pulseiras, o hospital tem sistema de videovigilância, cujas imagens Luís Matos confirmou terem sido pedidas pelos agentes de autoridade presentes no hospital. .IGAS abre processo para esclarecer morte de bebé de 11 meses à porta do centro de saúde de Idanha-a-Nova