Autocarro de passageiros ardeu e viaturas da Câmara do Funchal foram retiradas
Uma viatura da empresa de transportes públicos Horários do Funchal, sediada na zona dos Viveiros, incendiou-se hoje de manhã na sequência dos fogos que lavram no concelho, disse o presidente da Câmara do Funchal.
Em declarações à agência Lusa, Paulo Cafôfo disse também que foi dada a indicação para as viaturas serem retiradas do parque da empresa devido à situação complicada registada na zona dos Viveiros.
O município decidiu igualmente retirar todas as viaturas do parque que a autarquia tem naquela zona da cidade, devido ao risco de incêndio e à presença de um depósito de combustível nas proximidades.
Paulo Cafôfo adiantou que está a ser equacionada a possibilidade de serem retiradas as pessoas que estão no Lar de Santa Isabel da Santa Casa da Misericórdia "por precaução", à semelhança do que aconteceu com o Hospital dos Marmeleiros, no Monte.
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O fogo também chegou ao lado sul do Parque Ecológico do Funchal e à zona do Terreiro da Luta, na zona do Monte.
O presidente do executivo madeirense informou que existem quatro frentes de fogo ativa na Madeira, nas zonas do Funchal, Ponta do Sol e Campanário. No concelho existem vários focos de incêndios em diversos locais, nomeadamente Alegria, São Roque, Fundoa, Monte, Lombinho, Romeiras e Viveiros, envolvendo no combate oito corporações de bombeiros.
Mais de 200 pessoas já foram retiradas das suas habitações e do Hospital dos Marmeleiros, tendo sido deslocadas para o Regimento de Guarnição n.º3, mas o executivo insular ainda não conseguiu contabilizar as casas que arderam.
Segundo informação da autarquia, nove estradas do Funchal encontram-se encerradas: a Via Rápida, entre o Nó de Sto. António e o da Pestana Júnior, a da Corujeira, a Regional 103 (no cruzamento com a Estrada da Corujeira, o caminho dos Saltos e as ruas João Abel de Freitas, do Comandante Camacho de Freitas, da Fundoa, da Bugiaria e a travessa da Terça.
A PJ anunciou na segunda-feira ter detido o presumível autor de fogo posto no Funchal, que será hoje ouvido pelas autoridades judiciárias.
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